O aprendiz que guarda a lição do seu mestre é aquele que se dispõe a vivenciá-la
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muita paz
Fiquei pensando nesta decisão sobre o que guardamos e porque o fazemos.
De certa forma, aquilo que é guardado tem alguma importância.
Talvez represente um mistério que sentimos a necessidade de desvendar.
Talvez seja uma chave a que atribuímos o poder de abrir portas de nossas expectativas e sonhos.
Talvez represente a esperança de atingirmos um estado de bem-estar e de plenitude.
De qualquer forma, em nossa escala de crenças e valores conscientes e inconscientes, o que guardamos preenche nossos espaços internos e nos significa tornando-se ferramenta útil de que nos dispomos para seguir pelo mundo.
Talvez algumas destas chaves não sejam fornecidas por mestres no sentido formal da palavra, mas são guardadas porque fazem sentido para nós, são ferramentas que se unem a outras que já temos e que poderão ou não ser usadas/vivenciadas.
Diante disso fico pensando na posição de aprendiz, na relação de confiança que se estabelece com o mestre, aquele que detém ferramentas que podem ser úteis.
Esperanças, expectativas, perspectivas e projeções se unem e nos ajudam a reconhecer e a acolher como mestres aquelas pessoas que parecem atender a nossos olhares de mundo.
Através desta relação mestre/aprendiz tentamos absorver toda a sabedoria, conhecimentos, informações, tecnologias e técnicas que possam nos ajudar em nosso universo.
Mas neste processo, que não é linear e nem simples, vivemos também:
Erros de avaliação de nossa parte
Limitações da parte do mestre e de nós mesmos
Mudanças de expectativas
Mudanças de perspectivas
Mudanças de projeções
Identificação de outros mestres
Identificação de outras ferramentas
Progressos e amadurecimentos de nossas posturas diante da vida
Entre tantas outras ocorrências...
Nesta hora é natural, e talvez até necessário, que nos despojemos de algumas lições já aprendidas para que tenhamos espaço para assimilar novas lições.
Mas este "despojar-se daquilo que não tem mais utilidade" também é um momento especial e importante que exige clareza de nós mesmos, de nossos traumas, medos, sonhos e desejos.
Acho que nesta hora veremos aprendizes superando mestres ou despedindo-se deles para assumirem suas próprias posições de mestres diante de si mesmos.
Fiquei pensando nesta decisão sobre o que guardamos e porque o fazemos.
De certa forma, aquilo que é guardado tem alguma importância.
Talvez represente um mistério que sentimos a necessidade de desvendar.
Talvez seja uma chave a que atribuímos o poder de abrir portas de nossas expectativas e sonhos.
Talvez represente a esperança de atingirmos um estado de bem-estar e de plenitude.