285/2023 - Mentira, uma estratégia relacional?

Image
Acordei Inspirado 285/2023 - Mentira, uma estratégia relacional?
285/2023 - Mentira, uma estratégia relacional?
dia do ano
285
285/2023 - Mentira, uma estratégia relacional?
mensagem

*você deve sempre ser verdadeiro, e em especial com uma criança*.
_deve sempre cumprir o que lhe prometeu, pois de outro modo lhe ensinará a mentir_.
*+285-080*
*muito bom*
 

reflexão

Há muitas dimensões possíveis de serem abordadas quando falamos em sinceridade, verdade, promessas e mentiras.

Há, entretanto, um aspecto que sempre me chama atenção. A busca do atendimento de nossas necessidades através da relação com o outro.

Quando olhamos para este aspecto, somos capazes de olhar com empatia para o contexto, mas também conseguimos gerar compreensão mais adequada.

Marshall Rosemberg, criador da metodologia relacional chamada Comunicação não violenta, CNV, reconhece que o motivador para nos relacionarmos com o outro é a existência de necessidades não atendidas.

Buscamos suprir nossas necessidades através da relação com o outro; esperamos que, de alguma forma, o outro colabore com o atendimento de nossas necessidades.

Ainda segundo a CNV, estamos dispostos a colaborar com o outro quando percebemos a possibilidade de que o outro nos ajude.

Neste contexto, a relação ocorreria como uma negociação entre os envolvidos para que todas as partes atinjam, pelo menos em parte, o atendimento de suas necessidades.

O que nos levaria, então, a sermos parciais ou não sinceros em nossas falas? O que nos levaria a prometer e não cumprir?

Insegurança, baixa autoestima, excesso de intransigência do outro, falta de empatia mútua, rigidez quanto a normas e protocolos, urgência para o atendimento de necessidades, extrema carência, ansiedade, desconhecimento dos próprios limites e capacidades são alguns aspectos que considero importantes quando nos relacionamos.

Talvez as promessas vazias, sem chance de serem cumpridas, e as mentiras surjam como estratégias para superar as adversidades que vemos a partir dos aspectos já levantados, entre outros; estratégias usadas para garantir o atendimento de necessidades vistas como importantes.

O que buscamos ao nos relacionarmos com pessoas mais frágeis do que nós, como crianças, por exemplo?

Acho que carregamos um desejo normativo importante quando nos dispomos a educar. Talvez uma necessidade de impor determinados acordos sociais, talvez a necessidade de ser reconhecido como autoridade, talvez a necessidade de impor ao outro determinadas condutas que julgamos importantes para a manutenção da sociedade conforme os modelos adotados por nós.

As possibilidades talvez sejam infinitas, mas fazem parte deste jogo natural de vivermos em sociedade. Influenciamos e somos influenciados o tempo todo. Algumas vezes a um caráter impositivo e até violento ou coercitivo; em outras vezes há espaço para diversidade, autenticidade e respeito.

reflexão

Há muitas dimensões possíveis de serem abordadas quando falamos em sinceridade, verdade, promessas e mentiras.

Há, entretanto, um aspecto que sempre me chama atenção. A busca do atendimento de nossas necessidades através da relação com o outro.

Quando olhamos para este aspecto, somos capazes de olhar com empatia para o contexto, mas também conseguimos gerar compreensão mais adequada.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?