*o amor é uma conquista , não se escora em suspeitas, nem exigências infantis; elimina o ciúme e a ambição de posse , proporcionando bem estar ao ser amado.*
_quando, por acaso, não for correspondido, não se magoa nem se irrita, compreendendo que, o seu, é o objetivo de doar-se , e não exigir._
*+304-061*
*muita paz*
Lendo o texto fiquei pensando: Somos o amor ou temos o amor?
A pergunta nasce em alguns incômodos internos que insistem em aparecer quando ouço ou falo sobre o amor. Ao ler algumas definições de amor, sinto-me excluído do contexto daqueles que amam, embora tenha a impressão de que eu também ame...
Hoje penso que sempre expressamos amor, embora nossa expressão nem sempre se conforme às definições popularizadas para o amor e, em alguns casos, traga dores e desafios para quem é amado e para quem ama.
Se pensamos o amor como uma substância que existe em tudo e em todos, que possui propriedades específicas, mas que pode ser usado de várias formas, seremos capazes de olhar e reconhecer o amor em todas as relações humanas, mesmo que em pequenas proporções.
Alguns usos libertariam o potencial mais puro, pleno e energético do amor, enquanto outros se limitariam a expressões apequenadas e restritas deste potencial.
O amor que se escora em suspeitas seria um exemplo de uso menos eficiente, enquanto o amor que fomenta o crescimento do objeto amado, sem cobrança de retorno, estaria entre os usos mais eficientes.
Gosto de pensar que todos nós expressamos amor. A eficiência deste amor e o alcance dele dependeriam de quem ama.
Amar, desta forma, seria habilidade a ser desenvolvida através das vivências, das pesquisas e dos estudos; algo a ser conquistado através de nossos esforços.
Talvez, além de termos o amor, sejamos mais ou menos capazes de colocá-lo nas relações, favorecendo a nós e ao outro com quem nos relacionamos.
A experiência tem sugerido que nos sentimos melhores quando somos capazes de mobilizar os potenciais plenos do amor, a nosso favor e do outro, de maneira constante e promotora de progresso.
A cada vivência nós nos capacitamos a amar com mais eficiência. Aprendemos sobre o amor e sobre nossas habilidades de amar através da felicidade, ou da dor, que recebemos como consequência de nossas expressões de amor.
Talvez eu goste de pensar o amor desta forma porque me sinto incluído entre aqueles que amam, mesmo que ainda não seja uma atitude plena, próxima do que julgamos ideal.
Entender que o amor está em mim e que a sua mobilização, não apenas para mim, mas também para o outro, é que causa paz e bem-estar tem sido inclusivo e libertador para mim.
Pensar que aquele que me causa dores também está cheio de amor, mas que ainda não consegue mobilizá-lo na direção do outro ou em potências mais vigorosas, está me ajudando a amar de forma mais eficiente. Tenho conseguido ser mais indulgente e o perdão se tornou mais fácil.
Conscientes do potencial do amor nas relações, mas atentos à necessidade de desenvolvermos capacidades para operá-lo, seguimos como irmãos aprendizes, discípulos de uma lei universal que a todos reúne sob o mesmo guarda-chuva.
Lendo o texto fiquei pensando: Somos o amor ou temos o amor?
A pergunta nasce em alguns incômodos internos que insistem em aparecer quando ouço ou falo sobre o amor. Ao ler algumas definições de amor, sinto-me excluído do contexto daqueles que amam, embora tenha a impressão de que eu também ame...
Hoje penso que sempre expressamos amor, embora nossa expressão nem sempre se conforme às definições popularizadas para o amor e, em alguns casos, traga dores e desafios para quem é amado e para quem ama.