321/2023 - Motivos para orar

Image
Acordei Inspirado 321/2023 - Motivos para orar
321/2023 - Motivos para orar
dia do ano
321
Motivos para orar
mensagem

Por mais que te sintas pleno, não percas o hábito da oração a fim de te manteres equilibrado
+321-044
muita paz

reflexão

Lembrei de uma aula de álgebra que tive no segundo grau, hoje ensino médio. Estávamos desenhando as funções e fomos conduzidos por um exercício de mudança de referencial. O que acontece quando decidimos estabelecer o marco 0 em um ponto diferente? Há mudanças na equação? E no traçado do gráfico?

Percebemos que convencionar um marco 0 em comum nos dava a segurança e total controle sobre nosso estudo coletivo, mas também percebemos como é difícil conversar quando não temos um referencial comum.

Posteriormente, na cadeira de desenho técnico na engenharia, percebi como era desafiador fazer as vistas do desenho quando eu escolhia um referencial menos favorável. 

Fiquei pensando agora se nos sentimos plenos porque estamos realmente plenos, no limite possível para nossa humanidade, ou se nos acostumamos a determinados referenciais que geram a impressão de que estamos seguros.

Pessoalmente tendo a acreditar na segunda opção, pois, quando somos levados pela vida a ver sob ângulos diferentes, acabamos mudando a percepção sobre nós mesmos no mundo; o que era o limite pode se transformar em ponto de partida em novos contextos.

Se acreditamos que a oração pode nos ajudar a conectar com o sagrado, gerando recursos de superação, talvez fiquemos convencidos de que não precisamos orar nos tempos de calmarias e bonanças.

Mas e se a calmaria e a bonança vivenciada forem fruto apenas do referencial que usamos? Talvez existam desafios a vencer e possibilidades de crescer que ainda não fomos capazes de mapear. Provavelmente ainda precisaremos de apoio do sagrado e pode ser interessante mantermos a conexão aberta, mesmo que nos sintamos plenos.

Outra percepção que tive enquanto pensava sobre o assunto diz respeito ao objeto da oração. Se nos sentimos plenos, atendidos em todas as nossas carências, seguros e pacificados, talvez não exista o que pedir. Mas, se reconhecemos o sagrado em nossas vidas, como deixar de agradecer as bençãos recebidas?

Frequentemente esquecemos da oração como movimento de agradecimento ou de reconhecimento do sagrado em nossas vidas...

Por isso acredito que, se acreditamos no sagrado como regente de nossas existências, devemos orar sempre, embora o motivo da oração possa variar conforme o contexto vivido.

reflexão

Lembrei de uma aula de álgebra que tive no segundo grau, hoje ensino médio. Estávamos desenhando as funções e fomos conduzidos por um exercício de mudança de referencial. O que acontece quando decidimos estabelecer o marco 0 em um ponto diferente? Há mudanças na equação? E no traçado do gráfico?

Percebemos que convencionar um marco 0 em comum nos dava a segurança e total controle sobre nosso estudo coletivo, mas também percebemos como é difícil conversar quando não temos um referencial comum.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Como podemos transformar nossas dores em oportunidades de crescimento e felicidade verdadeira?
Você já sentiu um desconforto existencial durante as festividades religiosas, como se houvesse algo além dos rituais e símbolos?
Como o amor e a vulnerabilidade podem transformar nossas relações e nos conduzir a uma vida mais plena e feliz?
Como a busca por padrões de beleza influencia nossa percepção de valor pessoal e social?
Como a consciência da nossa finitude nos leva a buscar o infinito e a construir sentido para a vida?
Como podemos realmente viver o espírito do Natal todos os dias, equilibrando nossas próprias expectativas e a felicidade dos outros?
Como podemos encontrar uma alegria duradoura em meio à impermanência e aos desejos insaciáveis da vida?
Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos encontrar coragem e propósito em meio à certeza da nossa finitude?