A Terra é a escola dos aprendizes.
Alguns, bem-intencionados, esforçando-se; outros, preguiçosos, criando embaraços para o próximo e para eles mesmos; diversos distraídos, e raros, com aproveitamento louvável.
A ti cabe a honrosa tarefa de enfrentar os problemas, solucioná-los e adquirir a paz íntima em qualquer situação a que te vejas conduzido.
+334-031
muita paz
Felizes, vamos para a escola todos os dias. Enquanto vemos coerência no que fazemos, enquanto percebemos a conexão entre o nosso desejo e os ambientes em que estamos, nos abrimos para viver intensamente.
Mas, por outro lado, se não há conexão entre nosso desejo e o contexto que vivemos...
Distração pode ser sinônimo de atenção em outro contexto, diferente do que estamos vivendo.
A criação de embaraços pode ser consequência da perseguição que se dá, de forma imatura, aos nossos sonhos e propósitos.
Desconectados de nós mesmos, gerando constrangimentos e tropeçando nos próprios pés, como reconhecemos o outro? Como não gerar embaraços para o outro?
Sobre a preguiça, penso que existem diversas preguiças, inclusive as patológicas; mas não consigo deixar de pensar na preguiça que é resistência a algo que foi imposto pelos outros; ou naquela que surge como ação de economia de potenciais para aplicação em outros momentos e movimentos da vida...
Talvez estejamos todos bem-intencionados; apenas ainda não conseguimos criar respostas perfeitas para todos os momentos de vida.
Diante do sonho cuja concretização se distancia, nos desesperamos ou nos preocupamos. Urgências diferentes batem à nossa porta, mas não conseguimos agir adequadamente. Entramos em conflito e sofrimento; nascem os constrangimentos.
Eu diria que o aproveitamento louvável, ou seja, reconhecido pelos resultados gerados, se dá quando conseguimos viver nosso Ikigai, ou a razão pela qual nos levantamos da cama todos os dias, segundo a cultura japonesa.
Alinhar o desejo à ação que realizamos no mundo tem sido cada vez mais difícil e desafiador.
Múltiplos caminhos, liberdades de ação e de pensamento, globalização, redução dos riscos de morte, aumento da longevidade, aumento da população, uso intensivo de tecnologias e degradação do meio-ambiente, são apenas alguns fatores que vejo como importantes na nossa ação, fatores que muitas vezes nos obrigam a nos distanciarmos do desejo para sobrevivermos com dignidade em um mundo que exige que sejamos cada vez mais corajosos, empreendedores e criativos.
Penso que a felicidade intensa nasce quando casamos o que amamos com o que o mundo precisa, com nossas ocupações profissionais e com nossos dons.
Enquanto atendemos nossa missão exercendo nossas profissões com vocação e paixão, nos sentimos motivados a escrever histórias de esforço de maneira alegre e suave.
Mas, enquanto sociedade, temos afastado cada vez mais pessoas da possibilidade de vivência de seus ikigais.
Preguiças e embaraços talvez sejam apenas respostas naturais para aqueles que ainda não conseguem sonhar ou que ainda não conseguem acessar recursos para concretizarem seus sonhos, mas que precisam sobreviver em um mundo de violências, exclusões e escassez.
Felizes, vamos para a escola todos os dias. Enquanto vemos coerência no que fazemos, enquanto percebemos a conexão entre o nosso desejo e os ambientes em que estamos, nos abrimos para viver intensamente.
Mas, por outro lado, se não há conexão entre nosso desejo e o contexto que vivemos...
Distração pode ser sinônimo de atenção em outro contexto, diferente do que estamos vivendo.
A criação de embaraços pode ser consequência da perseguição que se dá, de forma imatura, aos nossos sonhos e propósitos.
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