A verdade liberta e aprisiona.
Aprisiona porque nos obriga a encarar a realidade.
É hora de assumir, revelar nossas verdades, tomar o que é nosso e fazer daquilo que é o melhor que pudermos.
Somos coautores da vida que nos pertence, com todas as boas e más notícias.
Deus conosco
+052-314
muita paz
Confesso minha dificuldade em estabelecer a Verdade como ponto de referência para a vida de coletivos humanos.
Vivo o desafio de ver e conviver com verdades, enunciados parciais e temporários da Verdade, com "V" maiúsculo...
Acredito que a verdade aprisiona quando é algo fechado ao debate e à evolução de conceito, quando tentamos impô-la ao outro como requisito para a convivermos com este outro, que sempre é diferente de nós.
Nascida em campo inacessível ao ser humano, a Verdade não pode ser definida de maneira clara e precisa por nós, seres humano. Inspirado em suas manifestações em nossas vidas, constituímos verdades, declarações interpretativas temporárias e incompletas que nos ajudam a dar significado às nossas existências.
Existimos para além dos significados atribuídos à nossa existência. Somos filhos do mistério, do desconhecido que habita em nós de maneiras variadas, ricas e complexas.
Interpretamos a Verdade usando nossos sentidos, a criatividade e a intuição que carregamos sobre a existência de algo muito maior do que nós.
Acredito que assumir o mistério e a incerteza é caminho de abertura de nossa a criatividade para cocriar usando o que sabemos e o que intuímos para acessar o que desconhecemos.
Baseados no desconhecimento e em verdades temporárias, tomamos para nós o leme de nossos destinos e singramos os mares com a possibilidade de sair da dualidade bem e mal para experimentarmos a unidade amor, que nos preside de forma integrativa e sem conflitos.
Confesso minha dificuldade em estabelecer a Verdade como ponto de referência para a vida de coletivos humanos.
Vivo o desafio de ver e conviver com verdades, enunciados parciais e temporários da Verdade, com "V" maiúsculo...
Acredito que a verdade aprisiona quando é algo fechado ao debate e à evolução de conceito, quando tentamos impô-la ao outro como requisito para a convivermos com este outro, que sempre é diferente de nós.