135/2024 - Há sol

Inquietação
Sempre estamos prontos para receber o sol e o amor em nossas vida? Aceitamos surpresas?
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Acordei Inspirado 135/2024 - Há sol
135/2024 - Há sol
dia do ano
135
Há sol
mensagem

Assim como o sol precisa que as janelas estejam abertas para poder iluminar e aquecer um lar, o amor requer condições para que possa estar presente e se manifestar.
+135-231
muita paz

reflexão

Fiquei pensando nesta metáfora do sol.

Curiosamente fazemos casas de janelas pequenas que permanecem fechadas por muito tempo. Será que queremos realmente que o sol entre? Ou preferimos tentar estabelecer controles sobre a incidência do sol no interior de nossas casas?

Janelas largas e grandes paredes envidraçadas são dispendiosos em comparação às alternativas usadas e nem sempre temos liberdade criativa para construirmos nossas casas, que são obras de uma vida que talvez envolvam mais de uma geração.

Acabamos acompanhando modismos, nos sujeitando às plantas pré-aprovadas que proporcionam economia de escala e estabelecem a estética de um período de construções.

Janelas abertas iluminam casas, mas proporcionam o desgaste dos materiais pela incidência da luz e permitem a entrada de insetos, poeira, chuva e umidade. 

Lugares quentes exigem sombras e cortinas especialmente projetados. 

Analogamente, penso que o amor é bom, assim como o sol, mas parece que desejamos amores especializados e em doses idealizadas. Queremos estar no controle. 

Talvez o amor precise de expressões características em doses específicas. 

O amor de mãe é necessário, mas não pode impedir o desabrochar do filho. 

O amor entre parceiros é importante, mas, quando exagerado, pode criar insegurança, medo e ciúmes.

As condições que o amor requer para apresentar-se e manifestar-se talvez estejam ligadas aos nossos ideais de humanidade e às práticas relacionais de nossa época, assim como a estética das construções economicamente viáveis de um período de construção.

O sol e o amor nascem para todos. Estaremos, entretanto, atentos ao papel que desempenhem em nossas vidas?

Mais profundamente, estaremos abertos às surpresas que o sol e o amor trazem para nossas vidas?

Como respondemos aos eclipses, aos dias nublados e aos dias ultra-quentes de verão?

Estamos prontos para receber as expressões inesperadas de amor em nossas vidas?

Nossa prontidão, desejo e intencionalidade podem, em muitas ocasiões, nos privar de novas construções de vida! 

Talvez seja interessante viver algum tempo onde o sol nunca se põe por seis meses, mas que concede noites intermináveis por igual período.

Estaremos abertos a viver amores inesperados e imprevisíveis? 

Seremos capazes de viver grandes períodos sem expressões de amor no formato a que estamos acostumados?

Que estejamos sempre atentos ao que esperamos do sol e do amor, mas que tenhamos abertura para acolher o novo, o imprevisível e o surpreendente em matéria de sol e de amor.

reflexão

Fiquei pensando nesta metáfora do sol.

Curiosamente fazemos casas de janelas pequenas que permanecem fechadas por muito tempo. Será que queremos realmente que o sol entre? Ou preferimos tentar estabelecer controles sobre a incidência do sol no interior de nossas casas?

Janelas largas e grandes paredes envidraçadas são dispendiosos em comparação às alternativas usadas e nem sempre temos liberdade criativa para construirmos nossas casas, que são obras de uma vida que talvez envolvam mais de uma geração.

Mais Reflexões

Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Como podemos transformar nossas dores em oportunidades de crescimento e felicidade verdadeira?
De que você precisa para ser sentir confortável e seguro na própria pele?
Viver é um ato de coragem ou um ato de gratidão?
Que obrigações você identifica pelo fato de estar vivo?
Você já encontrou o amor da sua vida? Ainda se relacionam?
Você é capaz de reconhecer a responsabilidade de seus atos e, mesmo assim, buscar a inspiração dos outros para agir?
E se estivermos fugindo de nossas dores quando tentamos ajudar outras pessoas? Seria autossabotagem de nossa felicidade?
Você já percebeu que ofender-se é comprar a verdade do outro?
Você sente que a felicidade escapa por entre os dedos como grãos de areia?
Você já se viu em alguma situação em que estava infeliz porque só vive para construir o futuro?