ame, mas não sufoque.
doe-se, mas não se abandone.
deseje, mas não se sujeite a tudo para obter.
permaneça se te fizer bem.
deixe-o ir se faltar reciprocidade
+163-203
muita paz
A leitura da mensagem de hoje me levou para o campo de reflexão sobre a importância do autoamor, esta declaração de independência em que acolhemos a nós mesmos de maneira fraterna e indulgente, priorizando a nossa história sem negar ao outro o direito de fazer o mesmo.
Penso que neste encontro de gigantes, quando eu e o outro somos grandes porque reconhecemos nosso próprio valor, as relações se estabelecem com reciprocidade, respeito e fraternidade. A dignidade de ambos os lados da relação se fortalece e crescemos espiritualmente.
Amar-se e ao outro no limite de nossa dignidade, doar-se sem prejuízos, investir sem se agredir e nem ao outro...
Penso que sejam lições importantes para nós, integrantes de uma sociedade dada às miopias e exageros relacionais.
Manter-se saudável talvez seja compreender que somos a pessoa mais importante para nós mesmos, mas que, sem o outro, a vida perde um pouco de seu encanto.
Amar e doar-se são ações que acontecem nos corações e mentes saudáveis de maneira sincera, saudável e dedicada à construção de um jardim em comum, mas não tenho certeza se a reciprocidade precisa se estabelece entre os pares em questão. Enquanto estamos desenvolvendo nossas capacidades amorosas e de doação, enquanto não sabemos dar e nem receber de maneira ideal, talvez não seja possível mapear reciprocidade na relação de um para com o outro, é possível que estejamos criando jardins estéreis se permanecermos apenas onde só nos sentirmos bem e sejamos capazes de perceber a contrapartida do outro aos nossos investimentos amorosos.
Gosto de pensar que dar e receber conjugam-se em uma equação de múltiplos participantes dedicados e generosos que recebem sem a obrigação de retribuir no mesmo canal em que receberam, mas também que doam sem esperar o retorno no canal em que a doação aconteceu. Caso contrário, correríamos riscos inomináveis de partidas diárias dos participantes por falta de reciprocidade!
Não sejamos nós, entretanto, os sujeitos que dificultam as chegadas e partidas dos ouros! Abrir-se para a renovação e para a manifestação autêntica do outro é abrir-se para o mundo das relações múltiplas que estabelecem o equilíbrio na vida.
Nos sentimos sufocados? Compreendamos que o alívio pode vir da ampliação de nossos círculos relacionais
Estamos nos frustrando com o nosso próprio desejo? Talvez esteja na hora de ressignificar o que queremos.
Não nos sentimos bem? É possível que pessoas em sofrimento estejam precisando de nossa ajuda.
Não nos sentimos amados? Procuremos a resposta do universo à nossa volta, em outros canais, nas relações com outras pessoas.
A leitura da mensagem de hoje me levou para o campo de reflexão sobre a importância do autoamor, esta declaração de independência em que acolhemos a nós mesmos de maneira fraterna e indulgente, priorizando a nossa história sem negar ao outro o direito de fazer o mesmo.
Penso que neste encontro de gigantes, quando eu e o outro somos grandes porque reconhecemos nosso próprio valor, as relações se estabelecem com reciprocidade, respeito e fraternidade. A dignidade de ambos os lados da relação se fortalece e crescemos espiritualmente.