Não permita que te coloquem num lugar menor do que aquele em que você cabe.
Você é enorme: em valor, em beleza interior, em dignidade, em amor, em coragem e importância.
Você merece o mundo.
Acorde! viva! seja feliz se amando em primeiro lugar!
Você merece.
+179-187
muita paz
Fiquei pensando sobre a dificuldade que muitas pessoas carregam em suas mentes e corações para concordar e viver esta afirmação.
Duas perguntas casaram-se em meu coração durante a reflexão:
Quando estamos com baixa autoestima, como encontrar eco neste pensamento de grandeza?
Como não desautorizar quem não consegue se sentir grande? Esta pessoa pode estar certa?
Confesso que este exercício é um de meus prediletos...
Tudo se resume a uma questão de ponto de vista!
A partir de que ponto de vista estamos olhando para nós mesmos?
Que conhecimentos estamos usando para interpretar o que vemos?
Que autoridade damos ao outro para nos avaliar e nos medir?
Enquanto escrevo lembrei de uma charge, publicada há algum tempo, mas que é bem interessante...
A charge tem dois quadros apenas, ambos semelhantes, mas com falas distintas. Nos dois quadros temos mães que aconselham seus filhos pequenos, enquanto observam um gari limpando a rua em uma calçada próxima.
Lê-se no primeiro quadro: - Meu filho, estude para não acabar como aquele homem, limpando a rua para sobreviver.
O segundo quadro dizia: - Meu filho, estude para ajudar pessoas como aquele homem que está limpando a rua porque não tem muitas oportunidades na vida.
Mesma cena, mesmo ponto de vista, subjetividades diferentes construídas a partir do que foi vivido e das conclusões individuais apreendidas da realidade...
Qual é o tamanho que atribuo a mim? Que valores, belezas interiores, dignidades, amores, coragens e importâncias vejo em mim? Como os vejo? Em relação a que os estou comparando?
Estou me comparando a referenciais que admiro? Talvez eu seja muito pequeno e tenha muito a crescer.
Me defino olhando para as pessoas menores do que eu em determinadas habilidades e capacidades? Posso ser muito grande e viver estagnado, em completo tédio e desesperança.
Consigo me defino olhando para mim mesmo, para meus sonhos, desejos e frustrações? O que será que vejo?
Será que percebo que posso mudar a posição em que me encontro, independente do meu tamanho e de quem me veja?
Talvez estejamos olhando para uma escala infinita onde sempre poderemos melhorar em relação a quem somos agora. Há, inclusive, uma probabilidade boa de que hoje já sejamos melhores do que ontem...
Amar-se, neste contexto, talvez seja admitir-se pequeno e vulnerável, mas portador de possibilidades de crescimento.
Mesmo que as pessoas à nossa volta não nos percebam da mesma forma, penso que ser feliz está ligado à atenção que damos aos valores e referenciais internos, considerando os valores e referenciais externos apenas como referências para autoanálise, autoconhecimento e autoaprimoramento.
Assim, se formos postos em um lugar muito pequeno, saberemos que aquele lugar não nos limita e o transformaremos, nos expandiremos para além dele.
Quando os lugares em que estivermos forem muito grandes, saberemos que não há limites para o crescimento e também nos expandiremos.
Garantidamente, temos trabalho a ser feito porque podemos ser maiores do que somos agora.
Fiquei pensando sobre a dificuldade que muitas pessoas carregam em suas mentes e corações para concordar e viver esta afirmação.
Duas perguntas casaram-se em meu coração durante a reflexão:
Quando estamos com baixa autoestima, como encontrar eco neste pensamento de grandeza?
Como não desautorizar quem não consegue se sentir grande? Esta pessoa pode estar certa?
Confesso que este exercício é um de meus prediletos...
Tudo se resume a uma questão de ponto de vista!
A partir de que ponto de vista estamos olhando para nós mesmos?