🎼meu amor não vá simbora🎼
🎼fique mais um bucadinho🎼
🎼se você for seu nego chora🎼
+181-185
muita paz
Tenho a impressão de que, quando amamos, buscamos a nós mesmos no outro. Talvez isto explique a tamanha dependência que estabelecemos nas relações amorosas convencionais.
Idealmente penso que amar é desejar que o outro cresça, que ele siga seu caminho, mesmo que isto signifique um distanciamento necessário de nós.
Este amor idealizado, entretanto, parece estar apenas na mente e no coração de grandes ícones como da história humana.
No cotidiano vemos expressões de amor que se magoam ou que se ressentem da ausência da pessoa ou do objeto amado. Estabelecemos grande dependência em relação ao alvo de nosso amor e nos aprisionamos às expectativas e projeções que realizamos para a vivência deste amor.
Exigimos reciprocidade, reconhecimento, disponibilidade, anulação do outro em favor de nossos desejos e necessidades. É neste lugar que nos colocamos que nasce a co-dependência, o ciúme e as brigas, para citar exemplos mais corriqueiros.
Gosto de pensar que o amor bem vivido é aquele em que conseguimos reconhecer o outro como individualidade singular com vida própria. Nos felicitamos quando a pessoa amada está bem e vamos ao céu quando há reciprocidade.
Acredito que nutrimos amor de forma saudável quando estamos abertos a receber o outro como ele é, mesmo quando esta forma de ser não corresponde às nossas expectativas.
Tenho a impressão de que, quando amamos, buscamos a nós mesmos no outro. Talvez isto explique a tamanha dependência que estabelecemos nas relações amorosas convencionais.
Idealmente penso que amar é desejar que o outro cresça, que ele siga seu caminho, mesmo que isto signifique um distanciamento necessário de nós.
Este amor idealizado, entretanto, parece estar apenas na mente e no coração de grandes ícones como da história humana.