Quando se corre atrás do amor com ansiedade e sofreguidão, ele provavelmente não será achado porque sempre será encontrado pacientemente aguardando por você, assim ; cultiva-o.
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muita paz
Este amor seria a eterna busca de nós mesmos no outro, expectativa de reconhecimento, reciprocidade, estima e complementaridade?
Será que cabe outra possibilidade para o amor? O movimento de estima e cuidado pelo outro que é importante para nós pelo simples fato de existir, sem que lhe imponhamos obrigações para conosco?
Tendo a buscar a compreensão sobre a segunda definição de amor, mas compreendo e diálogo com a primeira, muito presente em nossa sociedade.
Minha dificuldade, entretanto, reside no aparente desejo de controle e padronização dos acessos ao amor.
Talvez nossos esforços possam ser ansiosos, desatentos e exigentes, mas também podem ser calmos, pacientes, confiantes e resilientes.
Talvez o nosso tipo de esforço varie com o tempo, com o estado de espírito e com a urgência de nossas necessidades e carências.
Mas acredito que há chances de encontro com o amor em qualquer contexto e até na variação entre eles durante nossas vidas.
Entretanto, o que fiquei pensando nesta reflexão é se somos capazes de identificar e manter este amor quando o encontrarmos ou o construirmos.
Tenho a impressão de que muitos amores deixam de ser vividos exatamente porque não sabemos identificá-los em meio a tantas urgências e distrações.
A esta dificuldade de reconhecimento, algumas vezes superada, estendem-se os desafios da manutenção e do fortalecimento do amor.
Quando achamos o amor, talvez não estejamos abertos para a possibilidade de que ele seja um comprometimento conjunto de longo prazo.
Por tudo isso, me pergunto:
Será que sabemos o que realmente queremos?
Talvez estes encontros e desencontros não sejam uma aventura pelo amor ou sobre como acessá-lo, mas uma aventura de descoberta do mundo e de plena integração a ele através do amor...
Este amor seria a eterna busca de nós mesmos no outro, expectativa de reconhecimento, reciprocidade, estima e complementaridade?
Será que cabe outra possibilidade para o amor? O movimento de estima e cuidado pelo outro que é importante para nós pelo simples fato de existir, sem que lhe imponhamos obrigações para conosco?
Tendo a buscar a compreensão sobre a segunda definição de amor, mas compreendo e diálogo com a primeira, muito presente em nossa sociedade.
Minha dificuldade, entretanto, reside no aparente desejo de controle e padronização dos acessos ao amor.