Este é o seu melhor tempo, o instante de agora.
Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na alegria da vida e de aceitar a mensagem de renovação permanente.
Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.
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muita paz
Recentemente ouvi um episódio do podcast Cartas de um Terapeuta, do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que fazia uma avaliação do filme Divertida Mente 2. Em sua fala, Alexandre demarcava a prioridade e o destaque que a cultura ocidental dá à Alegria.
Fiquei pensando nesta exclamação apresentada no podcast. Formulei algumas perguntas:
Será que tristeza e alegria possuem pesos diferentes na economia das emoções?
De onde vem esta diferença que fazemos em nossa cultura? Teremos pautado nossas expectativas no final épico de todo conto de fadas, o "e viveram felizes para sempre?"
Nesta viajem acabei lembrando de um artigo que li recentemente "Jornada do Herói: as 12 etapas de Christopher Vogler e Joseph Campbell para contar uma história impecável!"
O estágio 12 da jornada revela muito sobre nossa expectativa:
"Chegou o momento do reconhecimento efetivo do nosso herói. A chegada ao seu local de origem simboliza o seu sucesso, conquista e mudança. Aqueles que nunca acreditaram nele ou mesmo os que tentaram prejudicá-lo serão punidos, além de ficar muito claro para todos que as coisas nunca mais serão as mesmas por ali."
Continua o autor do artigo:
"Como você pode ver, a Jornada do Herói é o “caminho das pedras”, que nos foi deixado por Campbell, para o sucesso de uma escrita capaz de prender a atenção de quem nos lê. A técnica pode ser aplicada até mesmo em textos comerciais, tornando-os muito mais interessantes e menos cansativos."
Será que aprendemos a medir sucesso pela ausência de frustrações, pela superação das adversidades e pela ausência de dores e tristezas? Será que é condição de sucesso experimentar estados indizíveis de felicidade e de reconhecimento?
Será que é por causa disso que nossos heróis são imortais e nunca envelhecem?
Hoje consigo pensar em cenários humanos em que a inclinação para a tristeza é uma consequência natural, talvez inevitável, de histórias de luta, sobrevivência e superação.
Se considerarmos que nem sempre conseguimos atingir o sucesso, há ainda mais probabilidades para pensarmos histórias vivas que tendem ao sentimento da tristeza.
Talvez estejamos esperando muito da vida e de nós mesmos...
"Aceitar a mensagem de renovação permanente." talvez signifique mais do que viver a felicidade. Penso que a renovação permanente impõe impermanência de tudo, até mesmo da felicidade que nos habita em determinados momentos da existência.
Cada dia vivido no presente é dinâmica existencial que impõe incertezas, mistérios e desconhecimentos enquanto exige dedicação, criatividade, superação e aceitação, mas que contempla a possibilidade de frustrações e de imprevistos da mesma forma que contempla possibilidades de sucesso e previsibilidade.
Estando ao nosso alcance o caminho, talvez nos caiba a definição dos passos e vivência das emoções com naturalidade, aceitação e empatia. Penso que, desta forma, abrimos caminhos de autoconhecimento, de aceitação e de maior integração à vida.
Recentemente ouvi um episódio do podcast Cartas de um Terapeuta, do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, que fazia uma avaliação do filme Divertida Mente 2. Em sua fala, Alexandre demarcava a prioridade e o destaque que a cultura ocidental dá à Alegria.
Fiquei pensando nesta exclamação apresentada no podcast. Formulei algumas perguntas:
Será que tristeza e alegria possuem pesos diferentes na economia das emoções?