207/2024 - Intimidade afetiva

Inquietação
Qual é o grau de intimidade que você se permite viver nas relações humanas em sociedade?
Image
Acordei Inspirado 207/2024 - Intimidade afetiva
207/2024 - Intimidade afetiva
dia do ano
207
Intimidade afetiva
mensagem

Não perca a oportunidade de mostrar seu afeto a cada pessoa que cruzar seu caminho hoje.
Não adie o amor, não adie o sorriso, o olhar de candura, a boa palavra, o abraço caloroso e o beijo de ternura, porque ninguém sabe se amanhã reencontraremos com essas pessoas.
+207-159
muita paz

reflexão

Eu diria que o afeto afeta!

Intersomos, ou seja, somos em relação com o outro e negar este fato, é negar também a parte de nós que habita no outro.

Talvez a falta do afeto, a frieza relacional, o produtivismo que iguala o humano a máquinas e a virtualização da vida estejam intimamente relacionados com os elevados índices de violência e adoecimento psíquico que experimentamos atualmente.

Esquecidos do fato de que o ser humano é gregário, temos investido na independência como caminho de isolamento social. Levantando barreiras físicas, mentais e culturais para garantir nossos perímetros, estamos aprendendo a ver todo ser humano como uma ameaça real a ser evitada, mas sofremos de solidão, de falta de empatia e de escassez de solidariedade.

O convite ao afeto sugere atos necessários de coragem relacional em que nos atrevamos a ultrapassar as fronteiras criados pelo medo. 

Em um momento em que apertos de mão e sorrisos podem ser interpretados como assédio, resultando em criminalização e cancelamento social, precisamos de audácia para resgatar o afeto em nossas relações.

Mesmo diante de tantos riscos, não conheço quem não se sensibilize com um abraço sincero, um elogio ou um ato de gentileza. 

Acredito que precisamos receber frequentemente singelos lembretes de que somos seres humanos e de que nos construímos em relação. Assim, talvez consigamos resgatar a humanidade em nós que está se perdendo nas fileiras do consumismo exagerado, do individualismo frio, do produtivismo contra a escassez inventada e da virtualização asséptica. 

Mas, diante de tantos aspectos levantados, estaremos prontos para receber abraços e sermos lembrados de que somos humanos, frágeis e vulneráveis diante do outro e do mundo?

Será que temos ideia do volume de insegurança que reside em nós quanto à nossa humanidade? Talvez a audácia mais urgente seja a de nos permitirmos sorrir em retribuição, cruzar olhares e aceitar algum nível de intimidade relacional.

reflexão

Eu diria que o afeto afeta!

Intersomos, ou seja, somos em relação com o outro e negar este fato, é negar também a parte de nós que habita no outro.

Talvez a falta do afeto, a frieza relacional, o produtivismo que iguala o humano a máquinas e a virtualização da vida estejam intimamente relacionados com os elevados índices de violência e adoecimento psíquico que experimentamos atualmente.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Talvez o que vemos como realidade seja apenas uma parte de algo maior. O que não estaremos percebendo à nossa volta.
Talvez tudo o que precisemos para ter uma vida com mais felicidade seja o reposicionamento de nossos olhares para a vida. Como você tem visto sua vida?
Por que precisamos de tantos dias para conscientizar sobre o que não é visto? Será que temos ideia do que estamos vendo realmente?
Você já se deu conta de que talvez todas as nossas ações sejam reações a eventos que as precederam? Diante disso, como reagir com eficiência?
Em que campo escolhemos viver? Conhecimento ou sentimento? Será possível existir exclusivamente em um deles?
A maturidade traz a paz? De que depende o estabelecimento do bem-estar relacional?
Idealizar e normatizar são comportamentos humanos naturais. Mas estas normatizações serão sempre positivas para nossa saúde e bem-estar?
Falamos muito em amor incondicional. Mas este seria um conceito possível de ser implantado em uma vida dinâmica e cheia de incertezas?