219/2024 - Cola Divina

Inquietação
Qual é a força que une os elementos do universo?
Image
Acordei Inspirado 219/2024 - Cola Divina
219/2024 - Cola Divina
dia do ano
219
Cola Divina
mensagem

O amor está para além de um simples sentimento: é a força  que nos arranca de uma fria solidão e projeta nossa vida para além de nós mesmos.
Ele nos impulsiona a um saudável e criativo crescimento , vinculando-nos às pessoas e às realidades que nos rodeiam , dando sentido a nossa existência.
+219-147
muita paz

reflexão

Me habituei a pensar que há um impositivo relacional em tudo o que existe.

Eu tenho a impressão de que não é possível existir sem influenciar e ser influenciado por outras existências.

A cosmologia nos diz que materiais densos como o chumbo são fruto de reiterados processos de nascimento e morte de estrelas que existiram, bilhões de anos antes do nosso sol existir.

Um átomo de carbono, igualmente, carrega esta história relacional e nos conta a história do universo, embora seja mais jovem do que um átomo de chumbo.

Em um contexto mais próximo de nossa realidade humana, carregamos uma história genética que nos correlaciona a experiências em várias partes do planeta. Segundo a biologia, nossos corpos seriam um indício forte destas correlações.

Nossos hábitos, nossas tradições, sonhos e desejos revelam construções culturais históricas e anunciam ancestralidades que forjaram psiquismos com muitos aspectos em comum. A sociologia, a antropologia e a arqueologia nos demonstram este fato ao nos falar sobre pátria, família e cultura. 

Acredito que o amor pode ser uma espécie de emanação energética deste impositivo relacional. Seria uma energia capaz de forçar relações e de nos impedir a vida apartada.

Baseado nesta ideia, um pensador oriental propôs o conceito de interser, ou seja, somos em coletivo, somos alguém porque o outro também o é, sem que seja possível nos desvincularmos.

A solidão, neste contexto, talvez seja o sintoma que revela a nossa dificuldade de ver as relações que estabelecemos com o mundo.

Vencer a solidão seria, a meu ver, nos tornarmos capazes de perceber e de aceitar as relações que são inevitáveis e que costuram a unidade do universo; costura que independe das interpretações religiosas, filosóficas e científicas; embora seja intensamente estudada por estas linhas interpretativas usadas pela humanidade para gerar compreensão.

reflexão

Me habituei a pensar que há um impositivo relacional em tudo o que existe.

Eu tenho a impressão de que não é possível existir sem influenciar e ser influenciado por outras existências.

A cosmologia nos diz que materiais densos como o chumbo são fruto de reiterados processos de nascimento e morte de estrelas que existiram, bilhões de anos antes do nosso sol existir.

Um átomo de carbono, igualmente, carrega esta história relacional e nos conta a história do universo, embora seja mais jovem do que um átomo de chumbo.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Você já se olhou no espelho com atenção? Talvez ao fazer isso percebamos que a luz não é adequada, que o cenário é feio e que o espelho não está adequadamente colocado na parede...
Você já percebeu que os contextos variáveis e instáveis da vida podem ser decisivos na definição de seu propósito de vida?
Talvez o que nos diferencie das máquinas não seja a precisão, mas a capacidade de sonhar. O que você acha?
Você já deixou de fazer algo importante porque achou que não estava suficientemente preparado? Acho que o medo do erro nos faz matar o presente. Vamos pensar sobre isso?
Para você, a fé está conectada a problemas e dores? Talvez possa ser mais do que isso...
Quanto conhecimento precisamos para ler o mundo? Será que aceitar a diversidade tem relação com o aumento de conhecimento? Ou estará ligado à aceitação de que há mais coisas no mundo do que aquelas que podemos compreender?
Você já percebeu que os ambientes que você frequenta influenciam na sua essência?
Muitas vezes enaltecemos a coragem do outro em meio às adversidades e declaramos sofremos com nossa covardia. Mas e se ninguém precisasse ser corajoso?
Estamos constantemente sob a tensão moderna da urgência! Nos pensamos através da finitude e abraçamos a escassez de vida como argumento existencial essencial. Será que podemos sentir a humanidade de outra maneira?