264/2024 - Brincar de quê?

Inquietação
Você já sentiu que está indo pelo caminho errado e sentiu a necessidade voltar ao ponto de partida?
Image
Acordei Inspirado 264/2024 - Brincar de quê?
264/2024 - Brincar de quê?
dia do ano
264
Brincar de quê?
mensagem

Quanto mais você fingir ser quem não é, mais difícil será voltar ao que se é de verdade.
+264-102
muita paz

reflexão

Fiquei pensando sobre esse jogo de ser, fingir ser, tentar ser e desistir de ser.

Jogo que se torna ainda mais complexo quando pensamos em Verdade, verdades, ilusões, desejos, vontades, medos e apegos.

Gosto de me pensar como uma singularidade que é muitas coisas ao mesmo tempo, mas que ainda não possui o pleno conhecimento sobre si mesma e seus potenciais. Acredito que sou ser em curso de crescimento rumo ao infinito misterioso. Ando cheio de desejos e medos, de conhecimentos e apegos.

Mergulhados no sagrado, com os pés firmes sobre mistérios ainda indecifráveis para as nossas mentes conscientes, fingir ser talvez seja uma estratégia importante para nos reconhecermos, para exercitarmos o conhecimento sobre nós mesmos. 

Intuímos a Verdade, a grande verdade, mas vivemos verdades, muitas delas transitórias, que nos apoiam no processo de crescimento espiritual, no desenvolvimento de nossas consciências, na superação de desafios e no estabelecimento de sociedades equilibradas e culturalmente ricas.

Vejo o fingir ser como caminho para descobrir quem somos e quem podemos ser. Através do desejo de querer ser, do medo do que não queremos ser e da liberdade de ser quem não se é, descobrimos pedaços da grande Verdade, inventamos pequenas verdades e organizamos conceitos como humanidade, civilidade, natureza, universo, infinito, eterno e singular.

Eu arriscaria dizer que, mesmo se fingirmos pouco, sempre será impossível voltar a ser quem éramos. 

Tocados por novas descobertas; influenciados por conquistas e frustrações; limitados por nossos desconhecimentos, apegos e medos; estimulados por nossos desejos e insatisfações; não conseguimos desfazer o que construímos em nós enquanto tentávamos ser algo diferente do que somos. Acabamos sendo forçados a abandonar pequenas verdades e a abraçar novas pequenas verdades que permitam que nos conciliemos mais pacificamente com o que descobrimos sobre nós mesmos, sobre a natureza e sobre o universo através do ato de fingir ser.

Como em uma grande brincadeira, inventaremos novos papéis, estabeleceremos novas relações, ressignificaremos relações antigas e partiremos para novos fingimentos até que possamos nos perceber por completo, como seres singulares que somos.

Cada desejo, ilusão, fingimento e pequena verdade conta como experiência de vida no processo de desvelamento de nossa identidade espiritual, que transcende a consciência e abraça campos do inconsciente e do supraconsciente.

Penso que, ao constatarmos o desgaste de nossas verdades, o cansaço sobre nossos fingimentos, ou o arrependimento diante de nossas escolhas; conscientes de que não será possível voltar ao ponto de partida, precisaremos olhar para nosso desejo para definirmos novos caminhos, novos fingimentos e novas brincadeiras.

reflexão

Fiquei pensando sobre esse jogo de ser, fingir ser, tentar ser e desistir de ser.

Jogo que se torna ainda mais complexo quando pensamos em Verdade, verdades, ilusões, desejos, vontades, medos e apegos.

Gosto de me pensar como uma singularidade que é muitas coisas ao mesmo tempo, mas que ainda não possui o pleno conhecimento sobre si mesma e seus potenciais. Acredito que sou ser em curso de crescimento rumo ao infinito misterioso. Ando cheio de desejos e medos, de conhecimentos e apegos.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar nossas relações e ambientes sociais para que a paz e a harmonia prevaleçam sobre o conflito e a imposição?
Como podemos reconciliar nossas verdades pessoais com as coletivas para promover uma convivência mais harmoniosa e empática?
Como podemos compreender e expressar o amor de maneira que respeite a singularidade de cada indivíduo e evite mal-entendidos nas relações?
Como a criação de imagens mentais positivas pode influenciar a percepção de oportunidades e a realização de objetivos em um mundo complexo e interconectado?
Como a busca humana por sentido e felicidade se manifesta, considerando a relação entre o desejo de um modelo ideal, como o divino, e a realidade da incerteza e das possibilidades do universo?
Como as emoções influenciam nosso bem-estar e podem transformar nossas experiências de vida?
Como podemos transformar o sistema educacional para que ele promova o desenvolvimento crítico e criativo dos alunos, em vez de apenas moldá-los para se encaixarem em padrões preestabelecidos?
Como podemos transformar nossos erros passados em oportunidades para redefinir nossos objetivos e crescer pessoalmente?
Como as experiências pessoais e características como a cor da pele influenciam a formação da identidade e a percepção de igualdade em uma sociedade diversa?
Como podemos superar a sensação de desconexão e redescobrir o amor que já existe em nós e nas nossas relações?