ó senhor, Deus da vida, que cuida de toda criação, dá-nos a paz!.
que a nossa segurança não venha das armas, mas do respeito.
que a nossa riqueza não seja o dinheiro, mas a partilha.
que o nosso caminho não seja da ambição, mas da justiça.
que a nossa vitória não seja a vingança, mas sim o perdão.
que assim seja.
+301-065
muita paz
Gosto de pensar que nossa relação com a religião pode ser a expressão de nossos valores e crenças, da projeção do que vemos como caminho de felicidedade e da mobilização de esforços, sentimentos, pensamentos e silêncios para trilharmos este caminho percebido.
É neste sentido que percebi o eco desta prece reverberando em meu coração.
Buscamos paz e a percebemos como uma mudança de rota em nossos posicionamentos relacionais com o mundo.
Desejamos conforto, segurança e abundância. Sabemos que precisamos realizar esforços e entendemos que nossa vitória depende destes esforços.
Entretanto, talvez comecemos a ver que a solução vitoriosa depende mais das relações que estabelecemos do que no foco no que temos e na centralidade de poder que estabelecemos em nós em detrimento do outro.
Talvez a vida feliz, capaz de ofertar paz, seja construída pelo respeito, pela partilha, pela justiça relacional e pelo perdão diante dos atravessamentos do outro sobre nossas vidas.
Acredito que relações individuais não são capazes de se sustentar sozinhas. Elas precisam estar integradas a soluções coletivas para fazer sentido e gerar sustentabilidade e continuidade.
Vivemos em sociedade e dependemos dos esforços coletivos para estabelecermos bases para a concretização de nossos desejos e sonhos.
- Debater limites para a ação do outro para contrapor à necessidade do perdão.
- Pensar sobre o justo acesso aos recursos em conformidade aos esforços, mas também considerando as capacidades e necessidades individuais.
- Revisitar nosso modelo de geração de significado e valor através do que acumulamos.
São apenas alguns pontos que dialogam com a prece proposta, oferecendo um caminho humano de construção inspirado no sagrado que projetamos através da religião.
Temos um longo caminho de reflexões e invenções para atingirmos pontos de equilíbrio relacional capazes de estabelecer a paz coletiva e a individual.
Gosto de pensar que nossa relação com a religião pode ser a expressão de nossos valores e crenças, da projeção do que vemos como caminho de felicidedade e da mobilização de esforços, sentimentos, pensamentos e silêncios para trilharmos este caminho percebido.
É neste sentido que percebi o eco desta prece reverberando em meu coração.
Buscamos paz e a percebemos como uma mudança de rota em nossos posicionamentos relacionais com o mundo.