A afabilidade, a doçura e o amor , são formas de manifestar a gentileza e a benevolência para com os nossos semelhantes.
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muita paz
Gosto de procurar pensar para além das fronteiras e acho que, por isso, este texto foi bem provocativo! Muitos conceitos juntos e uma ideação principal que propõe uma forma de nos relacionarmos uns com os outros, sinalizando possibilidades relacionais, talvez alternativas às que vivemos hoje.
Mas quais são as bases dos modelos relacionais modernos? Percebo certa fluidez nas relações que tende a objetificar aquele com quem nos relacionamos. Uma lógica utilitarista e exigente que talvez nasça na urgência de resolução da vida e na abundância de ofertas relacionais.
É possível que estejamos nos tornando agressivos, insensíveis e até violentos no dia-a-dia porque virtualizamos relações, ampliamos exponencialmente nossos círculos de relação e competimos com as máquinas tentando atingir a perfeição?
Acredito que sim, mas também acredito que estamos nos ressentindo destas escolhas. Solidão, depressão, exaustão, compulsões, vícios e violência podem ser sintomas deste ressentimento.
A contra-resposta? Estamos mais carentes de relações afetivas profundas. Em busca de afeto, estamos cada vez mais desejosos por afabilidade, doçura, gentileza e benevolência nas relações em que estamos envolvidos.
Entretanto, meu hábito de categorizar, hierarquizar e simplificar as ideias me trouxe uma pergunta.
Como pensar no antídoto principal para nossas angústias relacionais?
Penso que afabilidade, doçura, gentileza e benevolência nascem quando conseguimos identificar humanidade na outra ponta da relação. Mas talvez só consigamos fazê-lo quando nos olhamos com humanidade, quando conseguimos reconhecer e acolher a nossa própria humanidade.
O que nos leva ao amor aplicado através dos atos diversos de amar.
Autoamor, autorrespeito, autoperdão que levam à autoestima, fazendo com que nos sintamos seguros e capazes de nos relacionarmos com o outro, aceitando este outro diferente de nós.
Faz sentido para você?
Talvez estejamos desumanizando o outro, gerando violências relacionais, nos distanciando dos afetos positivos e sentindo falta de acolhimento porque nos distanciamos de nós mesmos.
Gosto de procurar pensar para além das fronteiras e acho que, por isso, este texto foi bem provocativo! Muitos conceitos juntos e uma ideação principal que propõe uma forma de nos relacionarmos uns com os outros, sinalizando possibilidades relacionais, talvez alternativas às que vivemos hoje.
Mas quais são as bases dos modelos relacionais modernos? Percebo certa fluidez nas relações que tende a objetificar aquele com quem nos relacionamos. Uma lógica utilitarista e exigente que talvez nasça na urgência de resolução da vida e na abundância de ofertas relacionais.