228/2023 - Viver o tempo

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228/2023 - Viver o tempo
dia do ano
228
Viver o tempo
mensagem

Não te demores para decidir o que deseja
Não te demore para amar.
Não te demores em se declarar.
Nem tudo está disponível por muito tempo.
Viva o hoje
Não atrase sorrisos e gentilezas, não economize abraços e delicadezas.
+228-137
* muita paz*

reflexão

A relação que estabelecemos conosco através do tempo ficou marcada em meu coração, principalmente a urgência sugerida em relação às nossas escolhas e ações.

A ideia de que nem tudo está disponível por muito tempo me levou a pensar na característica singular de cada momento e nas oportunidades que surgem. 

A todo momento temos janelas temporais para apreciarmos a vida e interagirmos com ela. 

Em uma vida de 70 anos teremos vivido 25.550 dias únicos que jamais se repetirão e que agregarão 1,5 milhões de minutos através dos quais nossa atenção moldará quem somos.

91.9 milhões de segundos de inspirações e expirações em que transformamos a atmosfera, consumindo oxigênio e entregando gás carbônico enquanto alimentamos 37 trilhões de células que organizam nossos corpos enquanto vivem tempos variados entre horas e dias.

Teremos gerado 265,4 toneladas de resíduos, bebido 76,6 mil litros de água e, com certeza, realizado transformações consideráveis no ambiente em que vivemos...

Quantas vezes teremos recomposto nossos corpos nesta jornada? Quantas tatuagens e piercings teremos? Quantos pedaços de bolo e taças de vinho teremos consumido? Quantas cápsulas de medicamento teremos ingerido? Quantos filhos, netos e bisnetos surgirão para celebrar a ancestralidade fazendo referência a nós?

Teremos influenciado a vida de zilhões de pequenas células, contribuído com a vida de milhões de pessoas e interagido com o universo, deixando nossa marca minúscula na história do planeta.

Incontáveis interações e incalculáveis oportunidades terão nos ajudado a estabelecer nossa singularidade no universo. Somos seres únicos que se constituem no espaço-tempo por meio de escolhas diante de infinitas possibilidades.

Neste contexto, eu sinto a urgência de não viver urgências e ansiedades. Talvez não faça sentido contabilizarmos sorrisos, gentilezas, abraços e delicadezas. Talvez o mais importante seja vivê-los com a intensidade que nossos corações sugerem quando sentirmos que são necessários.

Que possamos nos permitir sorrir e ser gentis como expressões autênticas de nossa relação com a vida. Que possamos igualmente acolher as ações de defesa e as lágrimas do processo de estarmos vivos e nos construindo, sem lamentar momentos aparentemente perdidos. 

Novos momentos surgem a todo momento...

Cada momento único apresenta oportunidades de sermos e de nos transformarmos, e sempre será aproveitado de alguma forma.

Celebramos a finitude e a escassez, tememos a morte e buscamos eficiência máxima em relação às nossas idealizações e projeções. Talvez por isso esta urgência surja com tanta força.

Mas, e se formos criaturas imortais vivendo experiências materiais?

Não existirá finitude e, a pesar das constantes transformações do universo, viveremos em abundância!

Talvez nossas idealizações e projeções sejam tímidas adivinhações do que significa estarmos vivos e sermos felizes. Talvez sejam meras expressões de nosso desejo imaturo que lamenta a impossibilidade de concretizar nossas utopias imediatamente. 

Apressados, queremos executar com perfeição o que julgamos importante enquanto negamos o que é inevitável. Lamentamos a imperfeição sem conseguirmos perceber que ela é a marca através da qual celebramos a vida e nos construímos na imortalidade.

Vivamos com a intensidade que nos cabe e celebremos o amadurecimento que conquistamos através destas vivências.

Sejamos aventureiros de nosso próprio universo, inventores de nós mesmos, pesquisadores dos infinitos; mesmo que, no momento, nos custe alguns abraços, sorrisos, gentilezas e delicadezas.

Talvez o amor more exatamente na aceitação de quem somos, de quem fomos e de quem seremos um dia, e não apenas na idealização que concretizamos em nossos corações como meta urgente e necessária;

reflexão

A relação que estabelecemos conosco através do tempo ficou marcada em meu coração, principalmente a urgência sugerida em relação às nossas escolhas e ações.

A ideia de que nem tudo está disponível por muito tempo me levou a pensar na característica singular de cada momento e nas oportunidades que surgem. 

A todo momento temos janelas temporais para apreciarmos a vida e interagirmos com ela. 

Em uma vida de 70 anos teremos vivido 25.550 dias únicos que jamais se repetirão e que agregarão 1,5 milhões de minutos através dos quais nossa atenção moldará quem somos.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?