364/2023 - Meus medos

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Acordei Inspirado 364/2023 - Meus medos
364/2023 - Meus medos
dia do ano
364
Meus medos
mensagem

🎼Não me fale do seu medo🎼
🎼que eu conheço inteiro a sua fantasia🎼
+364-001
feliz natal

reflexão

Penso que falar de nossos medos talvez signifique revelar ao outro a nossa essência concentrada. Talvez por isso tenhamos tanta dificuldade de enunciar nossos medos. Ao falar deles, revelamos nosso íntimo em dimensões que ainda não compreendemos conscientemente, permitimos que o outro nos veja vulneráveis, despidos de nossas armaduras e proteções.

Mas, ao ser vulnerável e permitir-se viver esta vulnerabilidade, o sujeito desperta para a capacidade humana essencial e constrói caminho para seguir em frente vencendo desafios e atravessando traumas com a possibilidade de ressignificá-los. 

Aceitar a vulnerabilidade é caminho para sentirmos felicidade e para nos conectarmos com a humanidade que existe em nós e no outro, conforme me ensinou a Dra. Brené Brown.

Visto pelo outro, nossos medos são sentenças claras de nosso desejo, de nossos anseios e também das utopias e quimeras que construímos para o nosso futuro.

Por isso acredito nos processos terapêuticos em que somos conduzidos por vivências de nós mesmos com apoio de profissionais habilitados. Nestes momentos singulares, conseguimos olhar com algum distanciamento para nosso desejo e temos a oportunidade de ressignificar nossas dores, conciliando-nos com a vida pulsante que temos e definindo caminhos menos sofridos.

Gosto da ideia de acolhermos, enquanto humanidade, o relato e a vivência do medo que reside no outro, sempre de forma respeitosa, fraterna e solidária. Acredito que a humanidade pode se tornar mais autoconsciente e humana através destas experiências.

O nosso contato individual com o medo que outras pessoas carregam também pode ser disparador de processos importantes de vivência e de superação de nossos próprios medos, além de ampliar nosso repertório de conhecimentos para situações futuras.

reflexão

Penso que falar de nossos medos talvez signifique revelar ao outro a nossa essência concentrada. Talvez por isso tenhamos tanta dificuldade de enunciar nossos medos. Ao falar deles, revelamos nosso íntimo em dimensões que ainda não compreendemos conscientemente, permitimos que o outro nos veja vulneráveis, despidos de nossas armaduras e proteções.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Em um mundo dominado pela ansiedade do futuro e pelos fantasmas do passado, como podemos realmente viver o presente e encontrar um significado profundo na nossa existência?
Como podemos transformar nossas dores em oportunidades de crescimento e felicidade verdadeira?
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Como o amor e a vulnerabilidade podem transformar nossas relações e nos conduzir a uma vida mais plena e feliz?
Como a busca por padrões de beleza influencia nossa percepção de valor pessoal e social?
Como a consciência da nossa finitude nos leva a buscar o infinito e a construir sentido para a vida?
Como podemos realmente viver o espírito do Natal todos os dias, equilibrando nossas próprias expectativas e a felicidade dos outros?
Como podemos encontrar uma alegria duradoura em meio à impermanência e aos desejos insaciáveis da vida?
Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos encontrar coragem e propósito em meio à certeza da nossa finitude?