O ser humano é a medida das suas aspirações e conquistas.
Cada meta desenvolvida propicia a compensação da vitória e o estímulo para novas realizações.
É justo não se desfalecer jamais.
Toda ascensão impõe sacrifício, toda libertação resulta de esforço.
+015-351
muita paz
A humanidade é um projeto coletivo cujo objeto a ser conquistado vem sendo refinado desde que começamos a nos percebermos como sujeitos. Por isso, talvez possamos medir a nossa humanidade conforme nossos sonhos e realizações ao largo de uma vida.
O que desejo?
Quais esforços posso realizar para caminhar em direção à concretização de meu desejo?
Sou capaz de perceber que estou progredindo?
Estas são perguntas que frequentemente me faço quando estou tentando definir as metas que devo realizar na vida. Quero viver uma vida autêntica, inspirada nas humanidades que me atravessam, mas distante das prescrições que geram constrangimento e castram a criatividade.
Penso que as realizações concretas sobre as metas planejadas representam o sucesso de minha proposta autoral que ocorre em fluxo com a realização de outras histórias autorais em que posso ser coadjuvante. Conquistar algo significa, portanto, que estou aprendendo a aplicar o amor por atos de autoamor, de autoperdão e de autorrespeito. Significa também que estou mais apto a seguir a proposição de Jesus de Amar ao próximo como a mim mesmo!
Desta forma as vitórias pessoais me aproximam de mim mesmo, mas também do outro, desta história coletivamente criada chamada humanidade.
Ao fortalecer a confiança e perceber com mais clareza os horizontes para onde me dirijo através de minhas metas, sinto-me excitado, muito estimulado a lançar novas metas, a cruzar jornadas e a aceitar atores coadjuvantes na minha história enquanto atuo como coadjuvante em outras histórias.
Uma construção coletiva com toques de eternidade que celebra a imortalidade daqueles que já partiram, mas que deixaram seus legados como referência e comprovação de que todos os esforços são válidos e necessários. Talvez aí resida a ideia de sacro-ofício, um esforço pessoal e coletivo de construção de uma história cuja origem e fim não possuem clareza, mas que vale a pena ser vivida no presente de realizações e conexões, enquanto sacrificamos a passividade, a permissividade, a omissão, a falta de amor-próprio e a facilidade com que delegamos ao outro a responsabilidade de dirigir nossas singularidade rumo a estados de felicidade até então imponderáveis.
Acessar o inatingível, mas imaginável, transcender a nós mesmos em favor de mais felicidade e plenitude requer esforços no dia-a-dia, esforços que nos libertarão para acessar o inimaginável que se aproxima à medida que caminhamos para o horizonte de nossos sentidos.
A humanidade é um projeto coletivo cujo objeto a ser conquistado vem sendo refinado desde que começamos a nos percebermos como sujeitos. Por isso, talvez possamos medir a nossa humanidade conforme nossos sonhos e realizações ao largo de uma vida.
O que desejo?
Quais esforços posso realizar para caminhar em direção à concretização de meu desejo?
Sou capaz de perceber que estou progredindo?