Além do Ícone: Despertando a Conexão Espiritual
360/2024 - Despertar Espiritual360 - 2024 (25/12/2024)MensagemDeixa que te chegue e te toque, neste natal, as vibrações dele, o amigo por alguns esquecido, porém, que jamais se esqueceu de ninguém.
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feliz natalReflexãoA proposição de "Deixar que nos chegue e nos toque" me sugeriu ao coração a possibilidade de que estejamos distantes, desconectados da proposição de felicidade espiritual espalhada para o ocidente.
Observando os pensamentos e emoções em fevereiro de 2025, sou levado a concluir que há distância considerável entre Jesus e meu coração.
Todos nós podemos pensar em Jesus como um mito, como um ser compassivo, como um questionador, como um irmão mais velho, como a expressão do divino na Terra e até mesmo como um cordeiro sacrificado.
Jesus entrou para a nossa história como um ícone para diversos grupamentos sociais e religiosos. Objeto de estudo em vários campos da ciência, até hoje é alvo da atenção humana.
Ao nos aproximarmos das datas católicas marcantes, que celebram o nascimento e a morte de Jesus, naturalmente resgatamos valores importantes atribuídos às narrativas religiosas construídas em torno dele e nos propomos a fazer reflexões sobre nossas próprias vidas que envolvem expectativas, sonhos e frustrações.
Mas como este movimento afeta nossas vidas cotidianas? Teremos sido capazes de retirar Jesus da cruz e celebrá-lo em nossas casas, junto às nossas famílias?
Temos permitido que estas reflexões reverberem em nossos trabalhos e nos demais espaços de convivência por onde transitamos? Estas reverberações possibilitam paz, harmonia e tolerância? Ou são combustível para discussões, cancelamentos, críticas e preconceitos?
As narrativas em torno de Jesus se propõem a nos levar a pensar sobre amor, perdão, conciliação e caridade como caminhos de construção de uma vida futura abundante e infinita, que transcende nossa realidade atual, mas que exige esforços consideráveis no tempo presente.
Estamos convidados a realizar um investimento espiritual!
Hoje, cerca de 46 dias após o Natal, quando esta mensagem foi enviada, me pergunto enquanto escrevo esta reflexão:
Que temos feito da possibilidade de pensarmos sobre o futuro de paz e sobre as relações e acordos que estabelecemos em nossa vida presente?
Qual será o grau de coerência entre nossas vidas cotidianas e os princípios religiosos e filosóficos que abraçamos enquanto ocidentais?
É claro que não há respostas certas ou erradas para estes questionamentos. Mas talvez possamos, através deles, medir o grau de coerência entre nossos discursos e nossas práticas relacionais, algo essencial para estabelecer graus de saúde física, psíquica, espiritual e social.