• Acompanhe seu futuro

    352/2023 - Acompanhe seu futuro
    352 - 2023 (18/12/2023)
    Mensagem

    *Jesus nos encoraja a não julgarmos a nós mesmos constantemente segundo o passado e as vivências*.
    _Devemos sim, é refletir sobre tudo e prosseguir com fé e determinação_.
    *Vá e não peques mais*.
    *+352-013*
    *muita paz*

    Reflexão

    Parece que esta é uma das recomendações deixadas para o ocidente sobre a qual mais temos dificuldade de refletir! 

    Será que estamos prontos para seguir em frente sem nos apegarmos ao passado cheio de erros e acertos?

    A resposta a esta pergunta talvez seja definida com quase cem porcento de assertividade:

    Não conseguimos nos despojar do passado e seguir em frente. 

    Construímos nossos sistemas de culpas e de cobrança de compensações a partir da análise do passado. Focamos nas dores, nos prejuízos e nos problemas.

    Queremos evitar novos erros e, para isso, nos propomos a acessar e analisar o passado.

    Temos medo do futuro e preferimos ficar no presente lamentando o passado.

    Ressentimentos, mágoas e rancores somam-se a cada momento vivido, impedindo-nos de seguir rumo ao futuro de maneira leve pelo presente.

    Os infratores tornam-se mais importantes do que os inventores.

    As prisões são mais valiosas do que as escolas.

    Os policiais e juízes ocupam lugares especiais em nossas sociedades.

    Historiar o passado ocupa muito mais nossas mentes do que sonhar o futuro.

    Talvez o passado, repleto do que não pode ser mudado, seja mais importante do que as possibilidades de futuro...

    E compreendo este entendimento. 

    Para controlar o futuro, buscamos entender o passado.

    Preferimos manter mágoas sobre o conhecido a viver expectativas diante do desconhecido.

    Somos criaturas conservadoras, talvez até mesmo por natureza biológica.

    Acredito que devemos avaliar sempre o passado, embora defenda a ideia de que as consequências sobre o que aconteceu, plantadas por nós no presente, deveriam sempre enaltecer novos tempos, utopias e transformações.

    Neste contexto, questiono a ideia de julgamento, que normalmente nos remete às punições e castigos, ao invés de nos remeter à inovação e à melhoria contínua.