• O Mal e o Bem: interpretações humanas do sagrado nutridor

    019/2024 - O Mal e o Bem: interpretações humanas do sagrado nutridor
    19 - 2024 (19/01/2024)
    Mensagem

    *Quando se faz o bem, é a deus que se está fazendo*.
    _quando se ama, é a deus que se está amando também_.
    *ame, cure, liberte, ampare e perdoe sempre*.
    _assim, o ambiente em sua volta se tornará digno de companhia dos mensageiros mais elevados e do próprio jesus_.
    *+019-347*
    *muita paz*

    Reflexão

    Nos últimos anos tenho feito um esforço enorme para incluir o mal, os desafetos, os desconfortos, as contrariedades e as dores que me colocam em estado de insatisfação em um lugar inclusivo em relação ao todo, ao sagrado ou à criação de Deus, conforme prefiramos nomear.

    Sempre me questionei sobre o mal e sua origem! Algumas doutrinas religiosas me ajudaram a compreender melhor esta questão.

    Sendo Deus uma potência soberana e promotora de amor, como acredito que seja, como pensar que ela seja criadora ou que permita que alguém crie o mal?

    Esta inquietação me levou a refletir sobre a dualidade entre o bem e o mal. Será que ela existe? 

    Ou seria uma forma de percebermos a realidade? Que outras leituras seriam possíveis?

    Hoje penso que tudo pode se resumir ao fluxo energético, a uma relação concreta entre duas dimensões singulares da criação que tem o poder de influenciar outros fluxos energéticos.

    Em outras palavras, o universo existe através da relação de suas partes. Não há exclusões e a energia precisa fluir constantemente.

    Sob este prisma, talvez o bem seja a interpretação que damos aos fluxos energéticos mais potentes, enquanto o mal seriam fluxos energéticos menos potentes ou a nossa tentativa de constranger estes fluxos energéticos, o que geraria desconforto e dor para nós e para aqueles que estão à nossa volta.

    Quando toda a energia que suportamos flui por nós, nos sentiríamos livres, leves e felizes.

    Quando, ao contrário, retemos algum nível energético, sentiríamos o constrangimento, como se estivéssemos criando pressão em um tubo por diminuir o fluxo possível.

    É claro que as contenções serviriam para nos percebermos como receptores e transmissores de energia, uma vez que sentiríamos a pressão causada. Definiríamos nossos limites, reconheceríamos nossos potenciais e teríamos a necessidade de sermos transmissores mais eficientes...

    Amar, ou colocar em movimento a energia do universo que chega a nós, seria uma resposta natural ao impositivo energético sobre nós, ou a vontade de Deus se preferirmos uma visão mais religiosa.

    A partir daí, fica mais suave pensar em cura, liberdade, amparo e perdão como promotores de ambientes tradutores das imposições do universo sobre nós.