MUITAS VEZES SENTIMOS NECESSIDADE DE “CORRIGIR” OPINIÕES , “INDICAR” CAMINHOS “INDUZIR” EXPERIÊNCIAS , PRIVANDO AS PESSOAS DE EXERCER OPÇÕES E DE VIVENCIAR SUAS PRÓPRIAS EXPERIÊNCIAS
AJUDAR SEMPRE.
INVADIR ESPAÇOS NUNCA.
MUITA PAZ
*+007-358*
Penso que muitas vezes estamos extremamente imbuídos do desejo de ajudar, mas ainda somos incapazes de confiar no potencial do outro.
Talvez nos sintamos superiores e mais capazes do que o outro.
Mas fico pensando se também não poderíamos estar projetando no outro nossas carências e necessidades de reconhecimento.
Ao nos dobrarmos sobre o outro e sequestrarmos sua autonomia realizando correções, oferecendo opiniões, indicando caminhos ou induzindo experiências; talvez estejamos tentando nos fazer importantes e necessários.
Será que há uma necessidade nossa de sermos reconhecidos pelo que fazemos? Precisamos que o outro nos agradeça ou que reconheça nossa superioridade, generosidade ou bondade?
Talvez nos sintamos frustrados e raivosos diante da ausência de reconhecimento do outro...
Penso que no mundo relacional, através do qual temos a oportunidade de nos construirmos e também a chance de apostar no outro, uma das melhores formas de ajuda seja acreditar no potencial do outro, torcer a favor, retirar nossos julgamentos e aprumarmos nossa capacidade de escuta.
O que será que o outro quer que eu faça por ele?
A partir desta escuta, o que será que posso oferecer a ele?
Será que o que eu posso oferecer reforça a possibilidade de crescimento do outro e a sua autonomia?
Acho que este é um caminho importante para ajudar sem aprisionar.
Mas será que em paralelo a esta ajuda estou fazendo a coisa mais importante de minha existência?
Será que reconheço minhas necessidades de crescimento e as possibilidades que se abrem para meu amadurecimento através da relação?
Será que consigo reconhecer e aceitar o que o outro me oferece, mesmo que não intencionalmente?
Ser luz para mim mesmo, abraçar minhas carências, viver o autoconhecimento e o amadurecimento de mim mesmo através das relações é um caminho a que muitos de nós estamos fechados.
preferimos muitas vezes viver pelo outro e cobrar do outro aquilo que pensamos nos fazer falta...
Penso que muitas vezes estamos extremamente imbuídos do desejo de ajudar, mas ainda somos incapazes de confiar no potencial do outro.
Talvez nos sintamos superiores e mais capazes do que o outro.
Mas fico pensando se também não poderíamos estar projetando no outro nossas carências e necessidades de reconhecimento.
Ao nos dobrarmos sobre o outro e sequestrarmos sua autonomia realizando correções, oferecendo opiniões, indicando caminhos ou induzindo experiências; talvez estejamos tentando nos fazer importantes e necessários.