O único idioma universal, que envolve e se faz entendido por todos os seres, é o amor.
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muita paz
Tenho pensado bastante na importância do estabelecimento de boas relações conosco e com os outros que estão à nossa volta. Sigo cada vez mais convencido de que é preciso termos um ponto de ligação em comum para que haja desejo e necessidade de nos conectarmos.
Através das conexões nos sentimos mais amplos e plenos, como se alguma coisa especial acontecesse quando estamos vivendo em relação.
As ciências sociais, biológicas, físicas e químicas têm buscado compreender este fenômeno mais recentemente.
A filosofia, desde a sua concepção observa e reflete sobre as relações entre humanos e deles com a vida buscando sentido. A religião, de forma anterior e mais variada, também tem realizado este movimento.
Acredito que cada forma humana de ler o mundo está em um esforço intenso para produzir prosperidade e bem estar através da construção de narrativas potentes que nos ajudem a produzir relações que nos tragam felicidade e bem estar.
O alvo de nossa felicidade, assim como a definição de bem-estar, tem mudado ao longo da história, as formas de interpretar o que segue à nossa volta estão se tornando cada vez mais complexas, mas parece que uma conclusão é inevitável sempre.
Quando nos envolvemos nas relações buscando respeitar a outra parte e nos permitindo viver em relação mesmo tendo que realizar esforços de partilha, nós ganhamos em qualidade de vida.
Acho que este amor, que assume diversas formas de expressão, que é emoção, sentimento, atitude, linguagem, forma de relação, idealização romântica, energia, força criadora e ao mesmo tempo expressão da perfeição, entre tantas outras possíveis narrativas humanas, é a síntese desta força integrativa que nos une em relação e que proporciona aumentemos consideravelmente a qualidade de nossas existências trazendo felicidade e bem estar.
Mas, se por um lado o amor é linguagem universal, há de se gerar as liguagens locais que nos permitam dialogar com mais profundidade para que possamos gerar cada vez mais felicidade e bem-estar. Para que sejamos cada vez mais capazes de compreender o universo, de superarmos os desafios que nos são apresentados e de aceitarmos os eventos inevitáveis de forma solidária e fraterna, precisaremos especializar esta linguagem universal.
Assim como uma lingua sofre as adaptações naturais e necessárias para ser ferramenta de comunicação local assimilando os aspectos peculiares da humanidade que ali reside, precisamos estar atentos às variadas formas de projetar este amor através das relações nas condições específicas onde residimos para nos comunicarmos.
Devemos nos apropriar desta força universal e especializá-la para o uso em nossas famílias, no nosso trabalho, com os estranhos, com os colegas de torcida e até mesmo com os inimigos e com a natureza a que pertencemos.
Devemos nos apropriar desta força universal para dialogarmos conosco e gerarmos ações de prosperidade e bom entendimento de nós mesmos, de nossa história e de nossos sonhos.
Reconhecer a universalidade do amor é vital pois nos ajuda a compreendermos a possibilidade de nos relacionarmos com o universo sem barreiras. É vital para percebermos que somos partes integrantes de um todo indivisível que funciona de maneira integrada e perfeita.
Mas se queremos viver com plenitude, talvez precisemos dar grande atenção ao vocabulário local do amor que possibilita a comunicação mais eficiente e dirigida com aqueles que estão mais próximos de nós.
Tenho pensado bastante na importância do estabelecimento de boas relações conosco e com os outros que estão à nossa volta. Sigo cada vez mais convencido de que é preciso termos um ponto de ligação em comum para que haja desejo e necessidade de nos conectarmos.
Através das conexões nos sentimos mais amplos e plenos, como se alguma coisa especial acontecesse quando estamos vivendo em relação.
As ciências sociais, biológicas, físicas e químicas têm buscado compreender este fenômeno mais recentemente.