145/2022

145/2022
dia do ano
145
Nosso desejo
mensagem

É importante reservar tempo para fazer as coisas que você deseja, não as coisas que esperam de você.
+145-220
muita paz

reflexão

Vivemos em um mundo de trocas onde precisamos entregar ao outro alguma contribuição em retribuição ao que recebemos. Mas também vivemos em um mundo onde há grande oportunidade de crescermos como pessoas e de amadurecermos como espíritos que somos.

Neste contexto penso que somos singularidades que se constroem no tempo a partir das experiências relacionais. 

À medida que amadurecemos nosso sentido de existência, descobrimos nosso propósito e percebemos que é possível não ser mais um barco em alto mar ao sabor do vento. 

Temos grandes velas mas também motores potentes para realizarmos movimentos até mesmo contra o vento se julgarmos necessário. Mas precisaremos escolher os mares que serão navegados e de que forma.

Somos hábeis construtores e podemos construir embarcações que favoreçam nossos propósitos de vida. Mas, neste contexto, precisaremos negociar com o mundo o nosso lugar de realização. Atualmente gosto de pensar que esta negociação tem sido muitas vezes desfavorável ao estabelecimento da liderança de nossas vidas por nós mesmos.

Estamos aprendendo a ser singularidades e talvez o grande cullto à personalidade e ao individualismo que realizamos hoje seja um grande exercício neste sentido.

Mas ainda nos deixamos arrastar por hábitos de consumo em massa, ainda somos frégeis diante de discursos bem articulados e nos sentimos intimidados diante daqueles que demonstram mais força do que nós.

Muitas vezes nos rendemos aos contextos e abrimos mão de nossas metas e propósitos em favor de servirmos como tripulantes nos barcos de outras pessoas...

É claro que ser capitão exige aprendizados e requer muitos esforços. Temos o barco mas precisamos equipá-lo. Também precisamos de uma trpulação que esteja disposta a navegar conosco e muitas vezes perceberemos que pode ser vantajoso tripularmos embarcações alheias por um tempo.

Mas, se não estamos conscientes de nossos sonhos e propósitos, corremos o risco de sermos sujeitos sem destino, que se entregam ao poder de decisão do outro e que sofrem com as contradições entre os destinos estabelecidos pelo outro e os nossos destinos intuidos e não verbalizados.

Acredito que, quando reservamos um tempo para fazer as coisas que desejamos, estamos exercitando a verbalização de nossos destinos intuídos. Estamos buscando a força para traçarmos nossas rotas e servirmos o mundo com mais autonomia.

Sempre estaremos a serviço de alguma causa. Sempre estaremos em viagens com propósito. Mas é cada vez mais importante que estejamos atentos e sintonizados com os destinos em que escohemos atuar.

Se não há espaço de escuta de nós mesmos, como construir sentimento de pertencimento, de gratidão e de felicidade?

Se não buscamos a nós mesmos e aos nossos desejos, como exercitaremos nossas potencialidades de capitão?

reflexão

Vivemos em um mundo de trocas onde precisamos entregar ao outro alguma contribuição em retribuição ao que recebemos. Mas também vivemos em um mundo onde há grande oportunidade de crescermos como pessoas e de amadurecermos como espíritos que somos.

Neste contexto penso que somos singularidades que se constroem no tempo a partir das experiências relacionais. 

À medida que amadurecemos nosso sentido de existência, descobrimos nosso propósito e percebemos que é possível não ser mais um barco em alto mar ao sabor do vento. 

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?