onde estaríamos nós sem a ajuda de tantos rostos silenciosos que nos estenderam a mão de mil modos e, com ações muito concretas, nos devolveram a esperança e nos ajudaram a recomeçar?
+189-176
muita paz
acredito profundamente que a vida se faz através das relações que estabelecemos.
ouvi uma vez a idéia de que somos quem somos porque aqueles que estão à nossa volta são quem são.
penso muito e aceito com o coração o conceito de intersermos.
embora sejamos singularidades que carregam visões de mundo únicas, nós nos construímos no coletivo através das intervenções que realizamos e das que recebemos
agimos e reagimos o tempo todo sobre o mundo mantendo-nos integrados a ele.
por isso acho até difícil nos pensarmos através de uma narrativa que desconsidere a possibilidade de influências externas a nós.
no dia-a-dia são ações pequenas do outro que nos alimentam a vida.
Muitas vezes ações não intensionais, que não nos visam diretamente mas que respingam em nossa existência contribuindo de alguma forma com nossas vidas.
o agricultor que planta o algodão, o funcionário da tecelagem que faz o tecido de algodão, as pessoas da confecção que produzem as roupas, os funcionários das lojas de roupas, os responsáveis pela infindável rede de transporte nos diversos estágios.
Tudo isso para não falar da complexa rede de relações que se articula para prover as sementes, o maquinário, os insumos, o combustível e a máquina administrativa de todas estas etapas
somos auxiliados por mãos invisíveis e presentes de forma concreta em nossas vidas o tempo todo.
acredito profundamente que a vida se faz através das relações que estabelecemos.
ouvi uma vez a idéia de que somos quem somos porque aqueles que estão à nossa volta são quem são.
penso muito e aceito com o coração o conceito de intersermos.
embora sejamos singularidades que carregam visões de mundo únicas, nós nos construímos no coletivo através das intervenções que realizamos e das que recebemos
agimos e reagimos o tempo todo sobre o mundo mantendo-nos integrados a ele.