Senhor, nosso coração chora com a consciência da dor que causamos ao outro e a nós mesmos.
Dá-nos ternura e discernimento para consolar os que sofrem , e orar e animar os que os que cansam.
+233-132
muita paz
A partir da prece fiquei pensando nos corações que não choram pelas dores causadas a si mesmos e aos outros.
Sinto que há uma indiferença presente na humanidade que persiste ao longo de nossa história.
Indiferença por aqueles que não são de nossas famílias.
Indiferença por aqueles que não vemos.
Indiferença por aqueles que não conhecemos.
Indiferença por aqueles que não se relacionam diretamente conosco.
Talvez estas indiferenças se aprofundem ainda mais quando este outro com quem nos relacionamos cria situações ou participa de situações que frustram nossas expectativas e desejos amplificando nossa carência diante de necessidades não atendidas.
Se, por um lado, buscamos ternura e discernimento para envolver aqueles que reconhecemos como dignos de nossa atenção e afeto; por outro lado talvez precisemos, com certa urgência, ampliarmos nossos olhares para reconhecermos o outro que é atingido frontalmente pela nossa cegueira, cegueira que nos leva à indiferença e aos danos.
Será que nos vemos?
Será que nos reconhecemos?
Talvez tudo o que precisemos sejam olhos sadios para vermos a realidade, para vermos o mundo e a nós mesmos.
Talvez a ternura nasça naturalmente com a visão estabelecida de maneira clara e ampla.
Talvez o discernimento surja naturalmente e possamos considerar melhor a nós mesmos e ao outro no momento em que sentirmos melhor o outro e a nós mesmos.
A partir da prece fiquei pensando nos corações que não choram pelas dores causadas a si mesmos e aos outros.
Sinto que há uma indiferença presente na humanidade que persiste ao longo de nossa história.
Indiferença por aqueles que não são de nossas famílias.
Indiferença por aqueles que não vemos.
Indiferença por aqueles que não conhecemos.
Indiferença por aqueles que não se relacionam diretamente conosco.