É imaturidade esperar que os outros nos deem o que queremos.
+252-113
muita paz
Eu gostaria de mergulhar no contexto deste pensamento!
Meu viés de espiritualidade me diz que o mundo sempre nos oferta tudo o que precisamos e o entendimento religioso me diz que Deus opera através das próprias criaturas. Desta forma, como não esperar receber do outro?
Talvez a grande questão seja o que recebemos do outro? Terá relação com o que queremos?
Por outro lado, percebemos que há um movimento de diálogo e troca em que recebemos na medida dos esforços que realizamos. Ou seja, há um movimento de diálogo e troca em que o universo age de forma reativa, nos entregando oportunidades apenas na medida em que realizamos alguma provocação e que nos dirige por caminhos misteriosos e desconhecidos que podem promover nosso aprimoramento e amadurecimento.
Afirmar o contexto de imaturidade considerando nossa pequenez mas também a grande liberdade que temos em definirmos nosso próprio propósito talvez seja um desafio emblemático do despertar de nossa humanidade.
O Universo tem a obrigação de nos entregar o que queremos?
Temos que conquistar o que queremos?
Será que sabemos com propriedade o que queremos e o que é melhor para nós?
Será que damos ao outro conforme as expectativas do outro?
Será que só entregamos ao outro na proporção do que recebemos em retribuição?
Será que só recebemos do outro conforme as visões de mundo externas a nós?
Talvez o grande sinal de maturidade nem seja a melhor compreensão destes mecanismos de dar e receber mas sim o melhor dimensionamento de nossa pequenez diante dos mistérios do universo que regem as existências, inclusive a nossa.
Melhor compreender o acesso, conforme nossas capacidades, necessidades e possibilidades talvez nos habilite a seguir pela vida estabelecendo as expectativas mais precisas.
Eu gostaria de mergulhar no contexto deste pensamento!
Meu viés de espiritualidade me diz que o mundo sempre nos oferta tudo o que precisamos e o entendimento religioso me diz que Deus opera através das próprias criaturas. Desta forma, como não esperar receber do outro?
Talvez a grande questão seja o que recebemos do outro? Terá relação com o que queremos?