273/2022

Achei a proposição muito rica e fiquei refletindo sobre a ideias de pedir e fazer coisas honestas. 

O estabelecimento de uma amizade a meu ver está muito ligado ao estabelecimento de uma parceria relacional onde respeito, mútuo-apoio e afinidades precisam estar juntos e alinhados.

Amizades podem brotar em diversas relações, inclusive em relações familiares, e apresentam uma aura especial de sinergia e alegria que encanta aos observadores. Pelos amigos fazemos sacrifícios, dedicamos momentos de convivência e estamos dispostos a romper certas fronteiras que em outras circunstâncias não romperíamos.

Neste sentido, como será que dirigimos nossa atenção para os amigos? Que tipo de atenção desejamos receber destes amigos?

Será que estamos abertos a perceber e a respeitar os limites do outro? Será que estamos atentos para oferecer a ajuda nos momentos em que o outro não está dando conta e nós temos condições de apoiar?

Como visitamos o outro em momentos de crise?

Será que temos a sensibilidade necessária para reconhecer que não estamos dando conta e que a ajuda de um amigo pode ser decisiva em algum momento da vida?

Como recebemos o outro em meio às nossas crises?

Gosto de pensar que o amigo certo é aquele que, como nós, não tem soluções prontas mas que está disposto a descobri-las conosco. Muitas vezes as relações de amizade se estabelecem pela construção conjunta de algo ou pela superação de algum problema.

Olhar com honestidade, reconhecer limites e limitações, apoiar e receber apoio com dignidade e respeito são facetas que vejo como necessárias no contexto da amizade.

Achei a proposição muito rica e fiquei refletindo sobre a ideias de pedir e fazer coisas honestas. 

O estabelecimento de uma amizade a meu ver está muito ligado ao estabelecimento de uma parceria relacional onde respeito, mútuo-apoio e afinidades precisam estar juntos e alinhados.