O amor ocupa-se de tudo o que é belo, puro, verdadeiro e valioso; não traz consigo remorsos, nem causa tristeza; é puro como a vida de uma criança.
os métodos do amor conduzem-nos ao fim, porque são os métodos de Deus.
empregai o amor, porque ele contém o segredo da felicidade.
+284-081
muita paz
Diante destas afirmações me dou conta de quão pequena é minha compreensão sobre o tema amor.
Talvez por isso seja um objeto de reiteradas pesquisas, reflexões, meditações e construções de minha parte.
Hoje sinto que este amor citado talvez seja apenas uma parte de um amor maior ou que talvez eu ainda não tenha conseguido compreender bem a proposta do amor.
Gosto de pensar que o amor é promotor do que é belo, puro, verdadeiro e valioso. Desta forma, ocupa-se de tudo o que ainda não é capaz de manifestar no universo a beleza, a pureza, a verdade e o valor.
Quem ama investe esforços para ampliar compreensões, sustentar escolhas, alargar olhares e estimular mudanças. Ocupa-se de tudo aquilo que ainda não é belo, puro, verdadeiro e valioso pois entende que estas manifestações são os estágios iniciais de grandes manifestações no universo e carregam potenciais que precisam de apoio para desabrochar e iluminar a criação com a semente divina que carregam.
Neste contexto, abraçar, compreender, compartilhar e estimular são posturas que ganham espaço em nosso dicionário relacional. Nossa ação seria sempre autêntica e respeitosa em relação ao outro.
Penso que à medida que aderimos a este olhar relacional, passamos a contribuir verdadeiramente com o crescimento do outro e, portanto, não temos remorsos pelo que não fizemos ou pelo que fizemos erradamente.
Quanto à tristeza, acredito que seja um pouco mais complicado. Não sei se podemos causar tristeza. A resposta do outro sobre nossas ações é de inteira responsabilidade do outro. As mais belas e bem intencionadas ações podem ser mal interpretadas pelo outro e esta interpretação poderá ser a causadora de tristezas.
Para sermos tristes ou felizes talvez precisemos avaliar as lentes com que estamos olhando para o mundo. Será que acreditamos no amor que nos conduz ao belo, ao puro, ao verdadeiro e ao valioso?
Ou preferimos ver o mundo como uma luta constante contra ameaças e adversidades que podem nos destruir e tirar a nossa paz?
Crescer exige esforço, causa exaustão e sugere que precisamos assumir o risco do erro para aprendermos a acertar.
O amor nos conduz por diversos caminhos para atingirmos estados de integração consciente ao universo onde poderemos experimentar muita felicidade, beleza, pureza, verdade e valor. Mas seus caminhos são exigentes e nos colhem desde os estágios primários de nossa existência onde ainda não é possível mensurar beleza, pureza, verdade e valor de forma clara e objetiva.
Neste contexto talvez o segredo da felicidade seja a ampliação de nosso olhar, a construção de confiança na jornada e o empenho para caminharmos mesmo quando nossos joelhos estiverem desconjuntados e não formos capazes de perceber o amor que nos chega e que nos dirige.
Diante destas afirmações me dou conta de quão pequena é minha compreensão sobre o tema amor.
Talvez por isso seja um objeto de reiteradas pesquisas, reflexões, meditações e construções de minha parte.
Hoje sinto que este amor citado talvez seja apenas uma parte de um amor maior ou que talvez eu ainda não tenha conseguido compreender bem a proposta do amor.
Gosto de pensar que o amor é promotor do que é belo, puro, verdadeiro e valioso. Desta forma, ocupa-se de tudo o que ainda não é capaz de manifestar no universo a beleza, a pureza, a verdade e o valor.