331

331
dia do ano
331
Apaziguando a dor de existir
mensagem

Dá-me mãos limpas, senhor, e um coração puro.
Arranca a vaidade e ensina-me amar.
+331-034
muita paz

reflexão

Parece que sentimos um incômodo constante em nossas existências, como se soubéssemos de um ambiente mais feliz a que, por alguma razão, temos o acesso negado.

Constantemente desafiados, somos seres que carregam em si a dor como marca característica da existência e a frustração como sentimento geral por não podermos viver em contexto melhor que intuímos existir.

Tomando a dor e a frustração como forças impulsionadoras para a vida, começamos a significar e buscar sentido para nossas existências.

Sobreviver a qualquer custo, adaptar-se e superar são palavras de ordem, mas também fontes de grande frustração; apesar de tudo o que fazemos, somos sempre tomados pela finitude e pela inacessibilidade, embora mantenhamos um sentimento interno de que é possível continuar de alguma forma.

Inquietos e incomodados, seguimos pela vida nos sentindo aprisionados em um ambiente inóspito que aprendemos a desprezar e a julgar como algo impuro e sujo.

Com o passar do tempo talvez tenhamos associado nosso incômodo à ideia de que estamos sendo punidos por crimes cometidos contra uma lei maior e passamos a desejar a purificação de nossos corações como caminho de libertação, de acesso a mundos ditosos onde as dores não existem.

Instalamos em nossas práticas existenciais o desejo para sermos limpos e puros; merecedores de uma graça maior, a graça de viver em um mundo sem dores.

Observando o mundo e os sentimentos íntimos, nós mapeamos sentimentos, posturas e comportamentos que talvez estejam relacionados com nosso aprisionamento e lutamos para transformá-los em tempo hábil.

Parece que sentimos a necessidade de nos relacionarmos de forma solidária e fraterna com tudo o que existe. 

Neste contexto, talvez o reconhecimento do fato de que estamos todos interconectados e que a extinção das dores depende de nossa capacidade de perceber a dor do outro tornou-se um imperativo moderno para acessar a felicidade tão almejada.

Lutando para reconhecer o outro e a nós mesmos, talvez estejamos começando a reconhecer a necessidade de investirmos menos em nós para que possamos investir mais nas relações de qualidade, caminho razoável para a extinção das dores.

Por fim, parece que concluímos que não somos capazes de extinguir nossas próprias dores. Talvez o único caminho possível de alívio seja contribuirmos com a extinção da dor do outro enquanto abrirmos caminhos relacionais para que o outro contribua com a extinção de nossas dores.

Desta forma, que nossa capacidade de amar possa se expandir cada vez mais e o nosso amor esteja cada vez mais presente nas relações que estabelecemos com o mundo.
 

reflexão

Parece que sentimos um incômodo constante em nossas existências, como se soubéssemos de um ambiente mais feliz a que, por alguma razão, temos o acesso negado.

Constantemente desafiados, somos seres que carregam em si a dor como marca característica da existência e a frustração como sentimento geral por não podermos viver em contexto melhor que intuímos existir.

Tomando a dor e a frustração como forças impulsionadoras para a vida, começamos a significar e buscar sentido para nossas existências.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?