Nossos pensamentos nos seduzem, nos absorvem, e, de vez em quando, se colocam como uma barreira na relação com outras pessoas.
+341-024
muita paz
A citação me levou a refletir sobre a natureza do próprio pensamento.
Como colocado na situação, ficamos tentados a considerar uma entidade de vida própria chamada pensamento que é capaz de sequestrar nossas vontades individuais.
Pessoalmente eu gosto de considerar que nossos pensamentos são a materialização de nossa singularidade, o reconhecimento de nossa individualidade.
Neste sentido penso que não seja possível ser seduzido ou absorvido pelo pensamento. Ele é, a meu ver, a expressão mais autêntica e um dos caminhos para percebermos nossa existência.
Talvez ainda não tenhamos conseguido administrar bem esta capacidade e nos percamos em seu exercício; mas acredito que aquilo que nos seduz e nos absorve é algo que antecede o pensamento, mas que, ainda assim, é inerente à nossa singularidade.
Seriam aspectos espirituais e aspectos inconscientes que fogem do nosso controle consciente parecendo algo externo a nós? Difícil dizer...
Paixões, desejos, pensamentos, emoções e sentimentos, a meu ver, são expressões de uma individualidade singular que podem nascer em nossos conscientes mas também em nossos inconscientes. Neste raciocínio estes pensamentos que sequestram nosso consciente poderiam ser expressões de nossa singularidade que nascem em um campo desconhecido de nós mesmos.
Talvez por isso nos sintamos seduzidos e absorvidos por algo que não conhecemos, algo que foge do consciente.
Neste ponto em que mapeamos pensamentos que se colocam como barreiras aos relacionamentos com outras pessoas, talvez seja útil e importante prospectarmos quais seriam os valores, conquistas e traumas que que estão nesta composição. Que parcelas de nós mesmos não desejam aquele contato?
Seriam barreiras criadas por traumas?
Seriam feridas ainda não cicatrizadas que precisam de atenção e de cuidado?
Seriam medos e inseguranças criados pelo desconhecimento?
Estariam fundados em fatos reais e que precisam ser retomados e ressignificados?
Talvez o ponto mais rico desta reflexão seja a constatação de que existe uma dimensão de nós mesmos que desconhecemos mas que segue operante determinando respostas ao mundo com o objetivo de nos resguardar de males.
Identificar, acolher e elaborar estes pensamentos sedutores, absorventes e restritivos talvez possa ser um caminho importante de autoconhecimento e de construção da paz e da felicidade.
Nós nos seduzimos, nós nos absorvemos e nós mesmos boicotamos determinadas relações com outras pessoas. A psicologia nos sugere que seriam movimentos inconscientes de defesa.
Gosto de pensar que são um convite ao autoconhecimento e ao autocuidado
A citação me levou a refletir sobre a natureza do próprio pensamento.
Como colocado na situação, ficamos tentados a considerar uma entidade de vida própria chamada pensamento que é capaz de sequestrar nossas vontades individuais.
Pessoalmente eu gosto de considerar que nossos pensamentos são a materialização de nossa singularidade, o reconhecimento de nossa individualidade.
Neste sentido penso que não seja possível ser seduzido ou absorvido pelo pensamento. Ele é, a meu ver, a expressão mais autêntica e um dos caminhos para percebermos nossa existência.