A função da vida é renovar para a perfeição, é amar ao próximo, assim, transformemo-nos para o bem, desde hoje
+005-360
muita paz
Fiquei pensando sobre esta proposição de função da vida...
Falamos tanto em coisas abstratas e muitas vezes inatingíveis a curto prazo que talvez nos percamos na execução diária de nossas vidas ultracurtas.
Sim, acredito que vivemos para além de nossas vidas e me vejo como uma criatura imortal que vive várias vidas.
Ainda neste contexto, um curto período de tempo poderia encapsular algumas vidas...
Acredito que não temos ideia de quem somos realmente e nos significamos pela vida que vivemos.
É como se fôssemos capazes de ver apenas um pequeno ponto em um segmento de reta, embora saibamos que estamos definidos sobre uma reta infinita!
É como se fôssemos um aventureiro que não conhece seu próprio destino, mas que vive suas jornadas de aventura dia a dia.
Cada dia é uma vida e cada jornada é o que conseguimos conceber sobre a coletânea de vidas. Somos incapazes de falar sobre nós mesmos em profundidade. Conhecemos e falamos de nossas experiências vividas e de nossos sonhos imediatos.
Vemos o horizonte do propósito que nos guia através de incertezas e de verdades temporárias.
Neste sentido, penso que a vida cumpre um papel de campo de experimentação, de descobertas e de amadurecimento. Ela exige que acessemos o passado e está comprometida com o futuro através de nossos sonhos, mas é apenas uma projeção do que já conseguimos perceber sobre nossa identidade imortal e do universo infinito a que estamos conectados.
Buscar a prática do bem, exercitar o amor através do ato de amar e nos renovarmos para a perfeição talvez seja desafiador se buscarmos definições onde nossos sentidos não alcançam.
Embora minha intuição diga que a afirmativa é precisa, sinto-me obrigado a dizer que talvez tenha pouca utilidade prática.
É preciso nos autorizarmos a viver a vida em suas minudências através de experimentações que nos levem a aprendizados. É necessário nos percebermos, vivermos nossos sonhos, expectativas e frustrações para que possamos sentir o universo fluindo através de nós.
Eu recomendaria "libertemo-nos para o bem" ao invés de "transformemo-nos para o bem".
Talvez a função imediata da vida seja apenas abrir um campo de autoconhecimento através do qual descobriremos a nós mesmos e, consequentemente, ao outro.
Se há uma recomendação de amor ao próximo, há também na cultura cristã ocidental uma referência para este amor.
"Amar ao próximo como a nós mesmos"
Talvez nossa dificuldade de amar ao próximo resida na dificuldade que temos em amar aquilo que desconhecemos, a nós mesmos...
E neste contexto é que hoje vejo a função imediata da vida.
Conheçamo-nos, respeitemo-nos e amemo-nos para que sejamos capazes de amar ao próximo como a nós mesmos, desde hoje.
Assim nos libertamos para viver a plenitude da existência que se manifesta através da imortalidade em um universo infinito. Ou seja, nos transformamos para a perfeição.
Fiquei pensando sobre esta proposição de função da vida...
Falamos tanto em coisas abstratas e muitas vezes inatingíveis a curto prazo que talvez nos percamos na execução diária de nossas vidas ultracurtas.
Sim, acredito que vivemos para além de nossas vidas e me vejo como uma criatura imortal que vive várias vidas.
Ainda neste contexto, um curto período de tempo poderia encapsular algumas vidas...
Acredito que não temos ideia de quem somos realmente e nos significamos pela vida que vivemos.