Não olhe para a vida com o olhar de vítima, de preguiça ou de desistência.
Seja forte, tenha fé, ore e perceba a presença do pai, que nunca deixará de faltar orientação e luz em seu caminho.
+032-333
muita paz
Este é um belo roteiro preliminar para transformarmos nossa relação com a vida assumindo o protagonismo de nossas histórias!
Ser forte e ter fé para dirigirmos orações de conexão com o criador e assim percebermos a presença dele em nossas vidas.
Mas talvez entremos em um profundo dilema neste roteiro.
Como ser forte e ter fé?
Hoje entendo que os pensamentos de vitimização, de preguiça e de desistência surgem em nossos horizontes como respostas de defesa de nosso próprio psiquismo.
Diante da falta de perspectivas e de horizontes amplos, nós nos deixamos abater no dia-a-dia e nos entregamos a uma pulsão de morte enquanto a pulsão de vida se enfraquece.
Uns talvez digam que é preciso ter esperança.
Outros dirão que é falta de fé.
Eu gosto de pensar que pode ser tudo isso e muito mais...
Mas a grande questão talvez seja:
Nos sentimos em sofrimento quando a pulsão de morte domina nossa psiquê, embora, de alguma forma, nutramos o desejo de saúde, de vitalidade e de felicidade.
Como reverter o quadro?
Como equilibrar melhor a pulsão de morte e a pulsão de vida?
Neste contexto tenho pensado que talvez um caminho possível seja aceitarmos o quadro proposto de sofrimento e iniciarmos um processo de tomada de consciência sobre nós mesmos e sobre nossas relações com o mundo.
Talvez seja necessário olharmos para nossas feridas, para nossas idealizações, para nossas frustrações, para nossos medos e traumas com calma e carinho por nós mesmos.
Tomar ciência de nós mesmos, compreender as relações que nos trouxeram até o presente, compreender melhor nossa forma de ser e de sentir pode nos abrir campos de ação que não éramos capazes de perceber antes.
Talvez a proposição de ser forte possa ser lida como o ingresso em um processo voluntário de tomada de consciência de nós mesmos que nos levará à aceitação do que foi e à melhor percepção sobre quem somos.
Neste exercício talvez possamos perceber melhor os mecanismos de funcionamento da vida e assim entendermos que podemos Ser apesar das dores e das dificuldades.
Talvez venhamos a perceber que somos o que somos exatamente por causa das vivências a que fomos submetidos e das escolhas que fizemos a partir delas.
Neste contexto nós poderemos compreender que não temos controle sobre o que nos acontece, mas que temos total controle sobre as respostas que daremos ao que nos acontece.
Este aprendizado devolve a nós o leme de nossas vidas realimentando a pulsão de vida e fazendo contraponto à pulsão de morte.
Talvez assim encontremos a fé em nós mesmos e na possibilidade de construirmos uma existência que talvez seja diferente da existência idealizada, mas que abre para possibilidades instigantes sobre a vida.
Saímos do medo do futuro, da culpa do passado e dos recalques psíquicos para aterrizarmos no presente de realizações possíveis que exige ações constantes, mas que nos permite a felicidade, a coragem e a motivação.
Encontramos a Deus através da certeza de que somos sujeitos singulares e capazes de escrever nossas próprias histórias através das dificuldades.
Nossas orações poderão ser ações materializadas de reconhecimento de nós mesmos às quais a vida sempre responderá oferecendo os balizamentos para as próximas ações e nos inspirando à vida.
Assim construiremos nossos próprios caminhos sendo inspirados pela luz sagrada que rege o universo com amor, sabedoria e justiça.
Este é um belo roteiro preliminar para transformarmos nossa relação com a vida assumindo o protagonismo de nossas histórias!
Ser forte e ter fé para dirigirmos orações de conexão com o criador e assim percebermos a presença dele em nossas vidas.
Mas talvez entremos em um profundo dilema neste roteiro.
Como ser forte e ter fé?
Hoje entendo que os pensamentos de vitimização, de preguiça e de desistência surgem em nossos horizontes como respostas de defesa de nosso próprio psiquismo.