122/2023 - Amor em tudo

Fiquei meditando um pouco sobre a ideia de "estar possuído em grau de alta magnitude pelo amor".

Talvez todos nós estejamos possuídos desta forma, só não somos capazes de reconhecer este amor. Penso que daí surge as necessidades de amarmos e de sermos amados com intensidade.

À medida que fazemos o amor que está em nós fluir e percebemos o amor do outro nos atingindo, nos habilitamos a reconhecer este amor com mais propriedade, em suas diversas formas de apresentação.

Acredito que, em última instância, conseguiremos perceber o infinito amor sagrado que verte sobre nós na forma de bençãos de sustentação que nos impulsionam cada vez mais a amarmos plenamente.

Quando nos sentimos supridos por uma fonte inesgotável de amor, não será difícil oferecê-lo em abundância. Neste momento, talvez estejamos possuídos pelo amor em alta magnitude.

O conselho para amarmos sempre parece ser uma postura geradora de autoconsciência sobre o amor que temos e o amor que recebemos em suas múltiplas formas de expressão.

Estamos mergulhados no amor único de Deus por nós e talvez não consigamos imaginar com propriedade o que seja viver sem amor. 

Como explicaríamos para um peixe que existe água? Talvez o tirando do mar e permitindo que ele sinta a escassez. Mas como viver a escassez do amor se ele está presente em tudo o que existe?

Fiquei meditando um pouco sobre a ideia de "estar possuído em grau de alta magnitude pelo amor".

Talvez todos nós estejamos possuídos desta forma, só não somos capazes de reconhecer este amor. Penso que daí surge as necessidades de amarmos e de sermos amados com intensidade.

À medida que fazemos o amor que está em nós fluir e percebemos o amor do outro nos atingindo, nos habilitamos a reconhecer este amor com mais propriedade, em suas diversas formas de apresentação.