Senhor, ajude-nos a viver a caridade sincera, em verdadeiro amor.
*Que possamos ser seus instrumentos para cuidar dos que estão ao nosso redor_
Que assim seja
+169-196
muita paz
Eu sempre me incomodo com esta visão de ser objeto, ferramenta, instrumento de algo que não compreendo com o coração e nem com a cognição. Neste momento confesso a importância de meu ego e reconheço a minha dificuldade de entrega.
Vivo a impotência de ser para o outro, pois ainda sinto dificuldades de ser para mim mesmo. São tantas as dores e dificuldades autoinfligidas pela dificuldade de compreensão que sinto medo de sequestrar, prejudicar ou machucar o outro neste processo de caridade sincera.
Hoje sinto que a caridade sincera para mim é acolher a mim mesmo com respeito, amorosidade e afeto sem gerar danos e dificuldades evitáveis para os que estão à minha volta.
Ainda não consigo me ver como um cuidador do outro. Talvez porque tenha consciência de que não consigo cuidar de mim mesmo com todo o respeito e amorosidade que deveria.
Neste processo imaturo de ser eu mesmo através do outro, prejudiquei-me através da ajuda ao outro em vários contextos; transferi para o outro ideais e sonhos, impus ao outro visões, processos e planos que eram meus e que nunca foram do outro.
Hoje rogo às forças do universo a clareza de me ver para que as relações que estabeleço com o mundo sejam sinceras, amorosas e afetivas na mesma medida com que me acolho com sinceridade, amorosidade e afeto.
Me propus a caminhar com o outro e não pelo outro e penso que talvez esta seja a primeira expressão de verdadeiro amor que consigo expressar.
Eu sempre me incomodo com esta visão de ser objeto, ferramenta, instrumento de algo que não compreendo com o coração e nem com a cognição. Neste momento confesso a importância de meu ego e reconheço a minha dificuldade de entrega.
Vivo a impotência de ser para o outro, pois ainda sinto dificuldades de ser para mim mesmo. São tantas as dores e dificuldades autoinfligidas pela dificuldade de compreensão que sinto medo de sequestrar, prejudicar ou machucar o outro neste processo de caridade sincera.