Mostre respeito e compaixão por todas as pessoas e outras que ocupam este planetinha, independente de credo, cor ou posição social
eleve-as nesta civilização em que muitos se energizam jogando os outros para baixo.
ajude-as a perceber as maravilhas que existem dentro delas.
+186-179
muita paz
Esta recomendação me lembrou duas questões que não encerram o assunto, mas que podem nos ajudar a dirigir o pensamento em alguns casos.
Uma destas questões é a dificuldade que temos com a nossa própria auto-estima, fator que dificulta reconhecermos realmente quem somos, com potenciais e deficiências. Acabamos, tendendo a super-valorizar o outro, a subestimar quem somos e a construir uma crença limitante de que não somos capazes, competentes e nem merecedores de viver certos contextos.
Outro aspecto que me vem à mente, também ligado de certa forma à questão da autoestima, é a necessidade de validação que carregamos no peito; queremos ser vistos e reconhecidos de forma diferenciada, com respeito, com reverência, com consideração.
Penso que a combinação destas duas abordagens pode explicar, em parte, por que é tão difícil destacar-se na grande multidão e porque é tão difícil vivermos respeito e compaixão. Primeiramente, temos dificuldade em dirigir esforços consistentes para realizar o que queremos, não acreditamos em nós mesmos.
Em segundo lugar, como os outros também não se percebem capazes de ascender, de serem estimados, sentem-se ameaçados pela ascensão dos outros e lutam contra elas para manter tudo como está. Seria uma espécie de ditadura da mediocridade em que a manutenção das crenças limitantes é a regra geral.
A solução?
Autoconhecimento, autoamor, autoperdão e autorrespeito. À medida que respeitamos e honramos quem somos, à medida que deixamos de depender do reconhecimento do outro e passamos a nos dedicar ao nosso próprio desenvolvimento; dirigimos a energia da crítica para a promoção de crescimento individual, atrapalhamos menos a jornada do outro e percebemos melhor nossas qualidades, defeitos, sonhos, medos, desafios e dificuldades.
Estaremos mais presentes, respeitosamente presentes em nossas próprias vidas.
Penso que, ao deixarmos de nos comparar com o outro, ao libertarmos o outro de nossas críticas e julgamentos, percebemos nossa singularidade, celebramos nossa vida e nos sentimos menos ameaçados pelo que o outro é.
Com menos medo, sem nos sentirmos ameaçados, há espaço para ver o outro em sua própria jornada e veremos que ambos, nós e o outro, carregamos belezas, sonhos e potenciais incríveis.
Ao reconhecer o outro em sua singularidade, e ao nos reconhecermos abundantes e plenos, percebemos a possibilidade de ajudar o outro sem que nos seja um peso.
Ao ajudar o outro estabelecemos um circuito virtuoso em que seremos ajudados e assim entramos em um processo de geração de progresso, prosperidade, superação e felicidade.
A compaixão surge quando consigo sair de mim mesmo para ver o outro, mas só posso fazer isso se me sentir seguro.
O respeito surge quando sou capaz de perceber a mim mesmo como plenitude em construção e ao outro trilhando sua própria construção de plenitude. Reconheço e estimo o outro, respeito.
Esta recomendação me lembrou duas questões que não encerram o assunto, mas que podem nos ajudar a dirigir o pensamento em alguns casos.
Uma destas questões é a dificuldade que temos com a nossa própria auto-estima, fator que dificulta reconhecermos realmente quem somos, com potenciais e deficiências. Acabamos, tendendo a super-valorizar o outro, a subestimar quem somos e a construir uma crença limitante de que não somos capazes, competentes e nem merecedores de viver certos contextos.