Senhor, da-me a graça :
De ser simples para ajudar a muitos.
De silenciar para te escutar.
De não ter medo do novo, do desafiante e da vida.
De escutar os passos , as vozes, o canto, as lágrimas, a esperança e a vida.
De amarmos uns aos outros.
Que façamos juntos acontecer a orquestra da vida de deus.
Que assim seja.
+190-175
muita paz
Manifestamos o desejo de viver através da relação com o outro, embora ainda lutemos com a vida cercada pelos limites de nossa singularidade.
Talvez ainda não tenhamos conseguido perceber o limite simples que delineia nossa essência espiritual distinguindo-nos do outro sem deixar de considerar a importância das relações que estabelecemos com o outro.
Queremos tanto ajudar o outro que estabelecemos campos de ação no mundo que nos anulam produzindo dores e faltas que são dolorosos à nossa própria existência.
Lutamos para não deixar de existir e relutamos em renunciar a quem somos, embora nossos corações clamem por mais atenção ao outro que labuta conosco na vida.
Seriam os ecos da desassistência a que nos sentimos relegados e que nos fazem tentar abraçar a tudo e a todos?
Queremos calar nossas dores e angústias?
Queremos viver corajosamente cada novo desafio que se apresenta na vida?
Queremos ouvir os ecos de um sagrado que signifique nossa existência e nossos vazios internos?
Queremos que nossas dores, dúvidas e incertezas sejam solucionados?
Será que vemos o amor e a dedicação ao outro como importante caminho para suprir a escuridão que nos aflige?
Talvez ainda temamos adormecer no escuro e queiramos sempre companhia...
Quero acreditar que estes são apenas ecos e sombras naturais de um processo que nos leva a descobrir com clareza nossa essência vital e as relações plenas que estabelecemos com todo o universo.
Talvez um dia sejamos capazes de amar sem segundas intenções, sem medos e sem a necessidade de afirmarmos nossas individualidades.
Hoje, entretanto, sinto que o amor na relação com o outro surge como necessidade para que eu me sinta integrado ao universo; caminho necessário para que eu perceba que tenho algum valor.
De qualquer forma, que nos autorizemos a viver conforme nossas necessidades e curiosidades apontam. Só assim experimentaremos a nós mesmos e descobriremos que somos todos irmãos amados, criações de um artista magnânimo que assim amor em todas as suas obras sem distinção.
Manifestamos o desejo de viver através da relação com o outro, embora ainda lutemos com a vida cercada pelos limites de nossa singularidade.
Talvez ainda não tenhamos conseguido perceber o limite simples que delineia nossa essência espiritual distinguindo-nos do outro sem deixar de considerar a importância das relações que estabelecemos com o outro.
Queremos tanto ajudar o outro que estabelecemos campos de ação no mundo que nos anulam produzindo dores e faltas que são dolorosos à nossa própria existência.