Cada ser humano, esteja onde estiver, necessita de seu espaço para se desenvolver e de liberdade para vivenciar o que lhe parece importante
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muita paz
Todo ser precisa de espaço e de conexão com seus pares para viver. Até mesmo as plantas se definem em perímetros específicos e se conectam pelas raízes, estabelecendo intrincada rede.
Ainda sob o entendimento básico, estes seres precisam interagir com outras espécies, trazendo contribuições importantes para estabelecer equilíbrio nos ecossistemas da natureza.
Uns serão presas, outros predadores., mas relações de troca também se estabelecem marcando esquemas de parasitismo ou de mútua colaboração com benefícios para todos.
Amparados pelas conexões que a vida oferece, cada ser também interage com a matéria inerte, absorvendo desta o que necessita para seus processos vitais enquanto se submete às imposições do ambiente.
A luz do sol, os minerais no solo e a água talvez sejam os exemplos mais facilmente notados deste nível de relações com o Universo, mas talvez possamos ver também a pressão atmosférica, o magnetismo da lua e a força dos ventos, entre outros, como determinantes importantes para a constituição, crescimento, reprodução e sobrevivência de cada ser.
Como seres vivos integrados ao Universo, penso que estes níveis de interação também sejam importantes para nós, seres humanos. Portanto, acessar condições mínimas que sustentem e delineiem nossas existências parece ser vital para nossa essência viva.
A falta ou excesso de algum elemento nesta equação delicada e complexa exige respostas individuais, mais ou menos rápidas, que tentem garantir as condições mínimas de sobrevivência.
Como seres vivos nesta dança no Universo, nós nos acomodamos, nos adaptamos ou somos extintos no decorrer de eventos continuamente encadeados que nos parecem respostas a leis essenciais da vida que norteiam a ordem complexa da existência.
Mas, diferentemente dos demais animais e das plantas, nós, seres humanos, estamos dotados da habilidade da metacognição.
Conseguimos gerar significado próprio, perceber nossa existência individual, compreender as relações com o Universo através do tempo e projetar futuros possíveis.
Vivemos conscientemente e respondemos aos eventos que nos acometem, mas também intuímos a ordem do Universo e tentamos nos antecipar a ela; tentamos controlar nossos destinos.
Me parece que está na nossa essência esta busca pela subversão da ordem a fim de provermos existências longas, criativas e potentes.
Talvez até adoeçamos quando não conseguimos dar vazão a este impositivo de subversão das regras de funcionamento do universo percebido para perpetuarmos nossa essência vital.
Clamamos então por recursos, por tempo e por oportunidades de expressão de nossas visões singulares de mundo. Queremos liberdade!
Aceitar esse potencial subversivo como necessidade humana, mas também compreender as leis relacionais do Universo, que significam nossa existência, e que restringem nossas possibilidades de subversão, é missão consciencial e processo de construção de paz íntima.
Agir conforme a garantia do equilíbrio de funcionamento da vida e, ao mesmo tempo, trazer inovação mediante ações criativas que determinam a transcendência de nossas consciências, mas que exigem o surgimento e o desenvolvimento de novas formas materiais sob o preço de extinção de outras, talvez seja o maior desafio que podemos localizar em nossas existências humanas.
A necessidade de liberdade para a criação de novas realidades, conforme nossas singularidades, mas sob leis imutáveis que regem a harmonia relacional do Universo, pode ser a maior aventura a que o Ser Humano é convidado; aventura que se materializa em nosso íntimo pelo desejo de liberdade criativa e que se constitui em necessidade essencial para nossas existências.
Assim, aos poucos, assumimos papéis cada vez mais complexos e abrangentes de co-criação no Universo.
Que nós possamos abraçar o que nos parece importante sem jamais esquecer a importância das conexões que estabelecemos na vida.
Todo ser precisa de espaço e de conexão com seus pares para viver. Até mesmo as plantas se definem em perímetros específicos e se conectam pelas raízes, estabelecendo intrincada rede.
Ainda sob o entendimento básico, estes seres precisam interagir com outras espécies, trazendo contribuições importantes para estabelecer equilíbrio nos ecossistemas da natureza.
Uns serão presas, outros predadores., mas relações de troca também se estabelecem marcando esquemas de parasitismo ou de mútua colaboração com benefícios para todos.
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