Quanto mais você entrar em contato consigo mesmo, menor a possibilidade de o outro transgredir seus limites
+240-125
*muita paz
É curioso pensarmos que, embora sejamos singularidades, temos pouco contato conosco mesmos. Este talvez seja um dos grandes mistérios...
Hoje entendo que nos percebemos através do limite em que as relações se dão com a dimensão em que estamos habitando, a dimensão que conseguimos afetar conscientemente.
Este limite definiria um perímetro mais ou menos preciso que delineia nossa percepção consciente acerca de nós mesmos. Embora não seja a essência inconsciente/espiritual que nos significa, é o que nosso consciente percebe e quantifica.
Desta forma vejo este "contato consigo mesmo" como um movimento individual de reconhecimento do terreno interno, definido pelo perímetro que percebemos conscientemente e que tem, no centro, o que é essencial; nossa essência espiritual que se manifesta para além de nossas mentes sob a forma de inconsciente. Até atingir o perímetro estabelecido pelo consciente.
Penso que, à medida que nosso consciente se aproxima do inconsciente, a área de expressão essencial de nossa individualidade se reduz. O resto, o que está além do novo perímetro e que faz parte do perímetro antigo torna-se apenas uma expressão no mundo; um ato de co-criação que ocorre de forma coletiva e que não estabelece risco para a nossa existência.
Quando reduzimos o conflito com o outro, ou seja, quando percebemos que não há luta por sobrevivência e sim ato de criação coletiva, nós levamos nossa energia para mais longe, para além dos antigos perímetros.
A energia consumida na manutenção de perímetros grandes pode ser direcionada para novas expressões no mundo, enquanto o novo perímetro, menor e mais potente, segue determinando nossa individualidade espiritual com enorme clareza, precisão e potência, o que dificulta as transgressões de limites.
É curioso pensarmos que, embora sejamos singularidades, temos pouco contato conosco mesmos. Este talvez seja um dos grandes mistérios...
Hoje entendo que nos percebemos através do limite em que as relações se dão com a dimensão em que estamos habitando, a dimensão que conseguimos afetar conscientemente.
Este limite definiria um perímetro mais ou menos preciso que delineia nossa percepção consciente acerca de nós mesmos. Embora não seja a essência inconsciente/espiritual que nos significa, é o que nosso consciente percebe e quantifica.