254/2023 - Meu jardim no mundo

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254/2023 - Meu jardim no mundo
dia do ano
254
Meu jardim no mundo
mensagem

Ninguém consegue ocupar por muito tempo um lugar que não é seu.
Por isso, dê valor ao seu jardim, e plante sementes de otimismo e gratidão no solo que lhe pertence.
Ame sua história e seja gentil com o tempo.
+254-111
muita paz

reflexão

Parei para pensar sobre a ideia de ocupação no tempo e viajei literalmente...

Somos sujeitos em constante transformação, metamorfoses ambulantes que se contrapõe ao que está velho, conforme sugere Raul Seixas em sua música.

Estamos em transformação, mas nem sempre o ambiente em que estamos nos acompanha no mesmo ritmo de transformações. Na realidade o ambiente nunca nos acompanha no mesmo ritmo. Sendo fruto de ação coletiva, a transformação do ambiente será uma média das transformações individuais daqueles que nele habitam.

Terá gente mais lenta e gente mais rápida do que a transformação do ambiente. Para aqueles, os mais lentos, o ambiente funcionará como força motivadora exigindo transformações mais rápidas; para estes funcionará como um freio que tende a retardar a transformação individual.

O que acontece quando nos ocupamos em significar a nós mesmos pelo lugar em que estamos? 

Se atribuímos nossa essência pela casa que temos, pelo país em que moramos, pelo negócio que montamos, pela escola que frequentamos; deixamos que as forças coletivas nos definam e talvez nunca nos sintamos adequados. Hora seremos empurrados/puxados pelo ambiente, hora seremos retardados pelo ambiente. Talvez nunca nos sitamos adequados.

Dores, insatisfações, sofrimentos, culpas, arrependimentos e ansiedades resultarão desta tensão de adequação. Viveremos uma dimensão mais coletiva que inibe a individualidade.

O conselho de valorizar nosso jardim me remeteu a este lugar em que minha essência é atribuída dentro de mim, a pesar do ambiente onde me encontro.

É claro que esta escolha também trará tensões e dores. Continuaremos sendo julgados pelo coletivo e talvez os vínculos com a comunidade se tornem mais fracos. Viveremos uma dimensão mais individualista que inibe o pensamento coletivo.

Percebo a complexidade de equacionamento deste equilíbrio que, além de tudo, é dinâmico e se metamorfoseia no tempo... Grande desafio a ser resolvido.

Hoje sinto que vivemos tempos de grande valorização do individual, embora nos ressintamos pela falta do coletivo. Em tempos passados vivemos dimensões coletivas que desvalorizavam o indivíduo.

Mas, como o progresso coletivo se faz através da soma dos progressos individuais, reconheço a necessidade de darmos atenção prioritária aos aspectos internos sem deixar os aspectos coletivos cairem no esquecimento.

Precisamos gerar mudança em nós, mas, ao mesmo tempo, nosso ritmo deve ser tal que permita somarmos ao coletivo sem degradá-lo. Assim geramos progresso coletivo e prosperidade.

Neste contexto, amar nossa história é reconhecer que não somos o coletivo mas que fazemos parte dele e com ele podemos contribuir, embora a maior responsabilidade seja para com nosso próprio desenvolvimento. Aí reside a gentileza com o tempo.

Todos nós seguimos o rumo da prosperidade plena, mas cada um em seu tempo. Talvez nós só precisemos dar um pouco mais de tempo para o coletivo, o que demanda paciência tolerância e até a redução de nosso ritmo individual, ações que revelam a gratidão por tudo o que o coletivo nos ofereceu para crescermos individualmente.

reflexão

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