_🎼mas o teu amor me cura🎼_
🎼_de uma loucura qualquer_🎼
*+301-064*
*muita paz*
Ao ler o pequeno trecho da música Tudo Bem de Lulu Santos, fiquei imaginando uma pessoa atirada a uma vida sem direcionamento, como se não tivesse um propósito, ou como se não conseguisse dirigir esforços a um propósito definido.
Pessoa que, em algum momento da vida, reconhece a potência relacional mais pura que existe, o amor, e que passa a viver em função de uma única aventura, ao invés de seguir por fluxos erráticos na existência.
Pensando as loucuras como aventuras instigantes sobre as quais temos pouco ou nenhum controle, passamos a focar nossos esforços e energias em uma única loucura. Acreditamos no potencial dela, enxergamos um propósito que nos agrada e o seguimos.
Talvez este ainda seja um desdobramento dos ideais românticos vividos no século retrasado, que nos ensinou a viver e a existir em favor do outro, mas já identifica alguma direção e sentido, intensão na obra humana.
Acredito que exista uma longa jornada de aprendizados a ser realizada, mas trilhando a vida com intensão, o ser humano cria condições de medir resultados, constatar faltas, abundâncias, erros e acertos.
Como investidor de si, por caminhos diversos, o sujeito precisará aprender a importância de amar-se ao invés de ser amado, mas também de amar e cuidar.
Esta jornada final de construção de sentido e humanidade talvez exija que paremos de viver loucuras, mesmo que uma única loucura, para seguirmos com propósito e intencionalidade conscientes.
Ao delinearmos com clareza nossas existências futuras, poderemos agir em humanidade com mais eficiência, respeito e aceitação no presente, estabelecendo paz.
Sentir-se amado e capaz de amar abre para nós um campo relacional importante, através do qual desenvolvemos o senso individual e coletivo de existência infinita, que caminha na vida sem o peso excessivo da escassez, da falta e da finitude.
Eternizados através das relações amorosas, escrevemos inesquecível história de triunfos e de superações diante dos desafios da vida.
A pesar das dores, da escassez, da falta e da finitude; o amor nos liberta para vivermos em abundância, mesmo que inicialmente seja uma loucura, uma aventura de destino incerto.
Ao ler o pequeno trecho da música Tudo Bem de Lulu Santos, fiquei imaginando uma pessoa atirada a uma vida sem direcionamento, como se não tivesse um propósito, ou como se não conseguisse dirigir esforços a um propósito definido.
Pessoa que, em algum momento da vida, reconhece a potência relacional mais pura que existe, o amor, e que passa a viver em função de uma única aventura, ao invés de seguir por fluxos erráticos na existência.