312/2023 - adaptabilidade

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Acordei Inspirado 312/2023 - adaptabilidade
312/2023 - adaptabilidade
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312
adaptabilidade
mensagem

O corpo fala e a vida cobra.
Se não nos permitirmos um pouco de silêncio e solidão, respirando devagar, refletindo e dando a mão aos pedidos da alma , adoecemos.
É preciso não ter medo de se aprofundar.
Deus conosco.
+312-053
muita paz

reflexão

Confesso que não tenho certeza se devemos algo à vida ou se apenas vivemos as consequências de nossas escolhas e ações. Hoje tendo a colocar crédito na segunda opção porque algo em meu coração me diz que não sou devedor e sim aprendiz.

Reconheço, entretanto, a dificuldade de investir nesta reflexão que, de certa forma, separa a ciência da religião. Aquela olha sob a perspectiva material e considera fracamente, e até mesmo remota, a possibilidade de existir um dono do universo, que controle tudo e que aplique multas e cobranças àqueles que não seguem a vida conforme planejado por ele. Esta, a religião, por outro lado, tende a considerar a existência de um dono do mundo que exige determinadas posturas, que pune àqueles que desrespeitam as regras universais transcendentes ou que cobra pesadas multas dos agressores que trazem desequilíbrios ao sistema.

Hoje sinto e percebo coerência no universo. Parece que tudo está no lugar certo, mas não se trata de um lugar estático e sim de um equilíbrio dinâmico em que todas as peças estão interconectadas e são capazes de responder aos impulsos impostos externamente a elas.

Os budistas diriam que somos regidos pela impermanência; os espíritas diriam que estamos submetidos a uma lei de progresso que se impõe através da lei de causa e efeito. Outras religiões encontram suas explicações para tantas transformações percebidas, enquanto a ciência busca compreender as regras naturais do processo para garantir à humanidade maior controle sobre a natureza e sobre a vida.

Gosto de considerar a impermanência regida por um fluxo complexo de energias e influências que nos provoca à luta pela sobrevivência e pelo progresso, que traga tranquilidade, segurança e conforto.

Neste sentido, o corpo responde às energias circulantes que causam transformações, inclusive às de nossas emoções, sentimentos, pensamentos e ações. Esta reação provoca nossa tomada de consciência e exige respostas inovadoras de sobrevivência e de progresso.

Não tenho certeza se conseguimos evitar o adoecimento, que pode ser, inclusive, uma resposta de resistência a impulsos adaptativos e/ou transformacionais, mas penso que podemos agir proativamente evitando os cenários críticos realizando movimentos de adaptação frequente.

Lutamos para ficar onde estamos, lutamos para não mudar! Resistimos até o último minuto possível e isto está inscrito na própria biologia de nossos corpos. No final, os impulsos vigorosos e constantes do meio externo impõe adaptações e extinguem aqueles que não se adaptaram.

Silenciar, compreender os esforços internos de resistência, avaliar os incômodos e meditar sobre o contexto em que estamos inseridos torna-se uma estratégia inteligente de sobrevivência em períodos longos. Se formos capazes de perceber os sinais iniciais de um impulso externo de mudança e pudermos prever aqueles impulsos que serão inevitáveis, teremos tempo para nos adaptarmos com mais sucesso, saúde, tranquilidade e conforto.

Mas, como o pensamento sugere, é preciso coragem para fazer mergulhos profundos em nós mesmos e nos mares em que estamos navegando. Se não fizermos estes mergulhos, acredito que corremos o risco de adoecimentos, de dores e de incômodos fortes que nos apresentam a impressão de cobranças.

reflexão

Confesso que não tenho certeza se devemos algo à vida ou se apenas vivemos as consequências de nossas escolhas e ações. Hoje tendo a colocar crédito na segunda opção porque algo em meu coração me diz que não sou devedor e sim aprendiz.

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
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De que precisamos para atingirmos níveis de paz e felicidade maiores em nossas vidas?
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O que significa ter fé? O que podemos fazer a partir da fé que temos?
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