*Não há como negar ser o amor a realidade mais pujante da vida*.
_Irradia-se de Deus e vitaliza o universo, mantendo as leis que produzem o equilíbrio_.
*ame sempre*
*+354-011*
*muita paz*
O projeto Acordei Inspirado nasceu do desejo de dialogar com fragmentos de pensamentos em busca da ampliação de olhares.
Desta forma, sempre busco olhares inclusivos que facilitem o diálogo de diversas linhas de pensamentos religiosos, filosóficos e científicos, mas também, artísticos e intuitivos.
Buscando operar através da razão, mas não me limitando a ela, sigo inquieto propondo que possamos olhar para o horizonte sem perder a noção de quem somos, de onde e quando estamos como indivíduos singulares, incomuns no sentido amplo.
Neste exercício, procuro amenizar a proposição de falas absolutas e de verdades contundentes por entender que todas as expressões humanas são incompletas por natureza, mas também válidas e importantes para estabelecermos um panorama amplo da realidade a nós inacessível.
Talvez por isso seja tão difícil e instigante falar de Deus, do Espírito, da Justiça, do Amor e do Futuro como entidades com vida própria e definição completa.
É neste espírito que me atrevo a perguntar sobre a impossibilidade de negação do amor. Existirão pessoas que consigam pensar sobre a própria existência sem a presença do amor?
Acredito que sim, embora meu sentimento afirme a impossibilidade de existir sem amor. Por isso costumo pensar o Amor como energia primordial cuja apresentação se dá de diversas formas, dependentes da capacidade e da consciência de quem ama.
Para mim, o amor seria uma essência mutante de múltiplas expressões que circula por tudo o que existe, promovendo a unidade das múltiplas dimensões dos universos existentes e possivelmente existentes, embora nem todos o vejamos como amor, como energia ou como expressão natural da natureza.
Quanto à promoção do equilíbrio, sigo com meu natural estranhamento à palavra!
Como pensar em equilíbrio quando pensamos na existência em um universo em expansão onde tudo está em movimentos e sofrendo sistematicamente a influência intensa do que está próximo, mas também a influência sutil do que está muito distante?
Um espirro energético imprevisível do sol é capaz de transformar a realidade da vida em nosso planeta, promovendo drásticas transformações que podem extinguir a humanidade.
O acesso de um cometa errante, sem rota conhecida, pode causar mudanças na dinâmica relacional de nosso planeta com os planetas vizinhos e com o próprio sol.
Talvez a única certeza que podemos traçar para nós, seja a de que a impermanência é lei determinante de nossas existências, afirmação que poderia definir o equilíbrio como a certeza de mudança e não como a segurança da estabilidade de sistemas hermeticamente fechados.
Mas ainda poderemos restringir nosso olhar existencial ao tempo imediato em pequenos espaços acessíveis a nossos sentidos. Contexto em que a vida pode ser definida como objeto potente e vigoroso que funciona por ciclos com poucas variações.
Com este olhar pontual, pensar em equilíbrio talvez seja pensar na repetição aparentemente cíclica e constante, que gera previsibilidade e oferta segurança para nos pensarmos como seres imortais, onipotentes, onipresentes e oniscientes, embora nosso mandato dificilmente exceda 150 anos, o diâmetro da atmosfera terrestre e a carapaça do desconhecimento sobre o universo e sobre nós mesmos.
Pessoalmente gosto de olhar para o equilíbrio como força dinâmica que exige que eu alterne o olhar entre o horizonte, o que antecede o horizonte e o que está em minha individualidade; três mistérios complexos que talvez só possam ser desvendados se os fizermos dialogar entre si com a mediação de nossas consciências.
Macrocosmo, microcosmo e endocosmo trocando amor de maneira variada e constante, estabelecendo um entendimento que nos enreda intuitiva e instintivamente a pensar em uma lógica integradora, embora inacessível às nossas consciências, que talvez você prefira chamar de Deus.
O projeto Acordei Inspirado nasceu do desejo de dialogar com fragmentos de pensamentos em busca da ampliação de olhares.
Desta forma, sempre busco olhares inclusivos que facilitem o diálogo de diversas linhas de pensamentos religiosos, filosóficos e científicos, mas também, artísticos e intuitivos.
Buscando operar através da razão, mas não me limitando a ela, sigo inquieto propondo que possamos olhar para o horizonte sem perder a noção de quem somos, de onde e quando estamos como indivíduos singulares, incomuns no sentido amplo.