O amor deve ser causa, meio e fim para o comportamento humano feliz, que desperta com anseios de plenitude.
amar é o grande desafio.
361-004
feliz 2024
Anseio de plenitude, vazio interior, sensação de incompletude, intuição do infinito, carência afetiva, insatisfação com a finitude, negação da morte, busca da imortalidade, busca pelo conforto, certeza da imortalidade, continuidade da vida após a morte, busca pelo progresso...
Termos que dirigem meu olhar para o impulso primal residente em todos nós, que nos coloca em movimento para além de onde e como estamos.
É como se vivêssemos em permanente estado de insatisfação e em busca por algo que ainda não temos, mas que também não sabemos definir; algo que nos falta para sermos felizes.
Neste estado permanente de falta é que acesso o amor, algo abstrato e potente capaz de nutrir, fazer mover e tornar feliz. Meu entendimento é que o amor seria matéria essencial na composição de tudo e todos, uma espécie de assinatura do criador, que nos impulsiona.
Há quem diga que este vazio existencial é o amor divino em nós, o motor propulsor para o nosso desenvolvimento espiritual. Neste contexto, talvez o amor nos conduza pela existência, provocando insatisfação diante de todos os contextos da vida, instigando a busca pela completude, pelo acesso à felicidade, que se daria ao atingirmos o entendimento pleno sobre nós mesmos e sobre a criação.
Desta forma, o amor como causa, início, meio e fim poderia nos levar ao melhor entendimento sobre o que é ser humano e sobre os caminhos para sê-lo da melhor forma.
Penso que, ao reconhecermos este amor e ajustarmos nossos comportamentos, seremos naturalmente mais felizes, embora sigamos sentindo a falta de algo em nós.
Anseio de plenitude, vazio interior, sensação de incompletude, intuição do infinito, carência afetiva, insatisfação com a finitude, negação da morte, busca da imortalidade, busca pelo conforto, certeza da imortalidade, continuidade da vida após a morte, busca pelo progresso...
Termos que dirigem meu olhar para o impulso primal residente em todos nós, que nos coloca em movimento para além de onde e como estamos.