Senhor, eu vos agradeço por todas as graças que alcancei até agora em minha vida.
Preciso que me ensines a entrar em vosso coração com amor incondicional, para que não vacile em nenhum momento sequer.
Que eu faça por merecer todas as bênçãos que são dadas por vossa bondade, amor e paciência.
que assim seja
+063-303
muita paz
Será que a existência de desgraças ou a inexistência de graças em nossas vidas pode ser vista como um exemplo de amor condicional? Seremos capazes de ver tais ocorrências frustrantes como atos de amor incondicional?
Incondicional para mim é uma palavra realmente difícil de assimilar.
Dado o mundo instável, cheio de mudanças e sujeito a tantas reviravoltas, considerando nossa parcialidade na avaliação da vida e a incompletude de nossos conhecimentos, como é possível pensar em algo absoluto, sem exceções ou condições?
Talvez por isso, falar em amor incondicional seja tão difícil para mim...
Pensar em algo incondicional é pensar em algo absoluto, em algo que é ideal e, portanto, inalcançável para nossa realidade humana, que é imatura, insegura, vulnerável e ignorante por natureza.
Entrar no coração de alguém com amor incondicional me parece um cenário utópico, um plano com remotas chances de concretização. Estabelecer tal meta talvez signifique decretarmos momentos de cansaço, de desânimo e de desilusão em algum ponto futuro de nossa história.
Temos dificuldades para estabelecer o amor em nossas vidas; imagine estabelecer o amor incondicional!
Além disso, acredito que os momentos de dúvida são importantes para estabelecermos melhor a compreensão sobre nós mesmos e sobre o mundo. Se andamos com a mente e o coração cheios de certezas, como nos abriremos para o novo, para o inédito, para o desconhecido?
Ainda refletindo sobre esta soberania sagrada que nos acolhe, sendo ela portadora do amor incondicional, haveria alguma condição em que não sejamos merecedores de bençãos de bondade, de amor e de paciência oriundas deste amor incondicional que tomamos por referência e meta?
Sobre este tema tenho muitas inquietações, desconfortos, dúvidas e desassossegos...
Será que a existência de desgraças ou a inexistência de graças em nossas vidas pode ser vista como um exemplo de amor condicional? Seremos capazes de ver tais ocorrências frustrantes como atos de amor incondicional?
Incondicional para mim é uma palavra realmente difícil de assimilar.
Dado o mundo instável, cheio de mudanças e sujeito a tantas reviravoltas, considerando nossa parcialidade na avaliação da vida e a incompletude de nossos conhecimentos, como é possível pensar em algo absoluto, sem exceções ou condições?