Certamente que um momento de euforia como outro de mau humor fazem parte do processo de ser ou estar saudável, de comporta-se bem, de encontrar-se em equilíbrio.
Porém, a permanência num ou noutro comportamento é que denota o desajuste, a disfunção, a desarmonia emocional…
pense antes de agir
+064-302
muita paz
Esta recomendação me levou a pensar sobre a ideia de normalidade e também às curvas gaussianas usadas para o cálculo de probabilidades...
Matemáticas à parte, pensar a permanência em estados de humor conforme uma regra matemática que estabelece o que é funcional e o que é disfuncional me pareceu um pouco arriscado.
Considerando uma pessoa totalmente confiante em suas capacidades e habilidades, alguém que sempre se pensa de forma positiva e esperançosa. Esta pessoa estaria vivendo em estado de desarmonia emocional porque não vive momentos de mau-humor ou de desesperança?
Talvez o estabelecimento e a permanência de determinados estados de humor apresentem uma tendência natural constituída pela cultura e pela história de cada sujeito. Seria importante considerarmos a distribuição normal de cada indivíduo em específico.
Cada sujeito possui suas próprias curvas probabilísticas de estabelecimento estados de humor. Talvez haja mais chance do sujeito A estar mais tempo em euforia do que o sujeito B.
Neste contexto, quando conseguimos definir a curva de permanência em determinado estágio emocional, talvez desejemos viver em desajuste, tendendo para uma normalidade ou tentando sair dela intencionalmente.
Posso trazer a propensão natural, devido à minha história de vida e à cultura local, para viver mal-humorado. Quando identifico a facilidade com que entro neste estado e o mal-estar que ele me causa, talvez eu deseje estabelecer um novo comportamento como algo normal, reduzindo a incidência do mau-humor.
Por outro lado, posso trazer a propensão natural para viver bem-humorado. Quando identifico a facilidade com que entro neste estado e o bem-estar que ele me causa, talvez eu deseje manter este comportamento como algo normal e até mesmo aumentar a incidência do bom humor.
No primeiro exemplo eu buscaria o desajuste, a disfunção e a desarmonia emocional. Já no segundo exemplo, eu buscaria eliminar o desajuste, a disfunção e a desarmonia emocional.
Queremos nos sentir bem e esperamos que estes efeitos sejam permanentes ou duradores. Conforme a escolha que fizermos sobre os estados desejados de humor, podemos usar mecanismos de ajuste ou de desajuste...
Talvez o que realmente importe neste movimento seja o exercício individual de compreensão das nossas curvas de distribuição do humor para escolhermos o que precisa passar por disfunções e o que precisa.
Esta recomendação me levou a pensar sobre a ideia de normalidade e também às curvas gaussianas usadas para o cálculo de probabilidades...
Matemáticas à parte, pensar a permanência em estados de humor conforme uma regra matemática que estabelece o que é funcional e o que é disfuncional me pareceu um pouco arriscado.