064/2024 - Desajuste proposital

Inquietação
Idealizar e normatizar são comportamentos humanos naturais. Mas estas normatizações serão sempre positivas para nossa saúde e bem-estar?
Image
Acordei Inspirado 064/2024 - Desajuste proposital
064/2024 - Desajuste proposital
dia do ano
65
Desajuste proposital
mensagem

Certamente que um momento de euforia como outro de mau humor fazem parte do processo de ser ou estar saudável, de comporta-se bem, de encontrar-se em equilíbrio.
Porém, a permanência num ou noutro comportamento é que denota o desajuste, a disfunção, a desarmonia emocional…
pense antes de agir
+064-302
muita paz

reflexão

Esta recomendação me levou a pensar sobre a ideia de normalidade e também às curvas gaussianas usadas para o cálculo de probabilidades... 

Matemáticas à parte, pensar a permanência em estados de humor conforme uma regra matemática que estabelece o que é funcional e o que é disfuncional me pareceu um pouco arriscado. 

Considerando uma pessoa totalmente confiante em suas capacidades e habilidades, alguém que sempre se pensa de forma positiva e esperançosa. Esta pessoa estaria vivendo em estado de desarmonia emocional porque não vive momentos de mau-humor ou de desesperança?

Talvez o estabelecimento e a permanência de determinados estados de humor apresentem uma tendência natural constituída pela cultura e pela história de cada sujeito. Seria importante considerarmos a distribuição normal de cada indivíduo em específico.

Cada sujeito possui suas próprias curvas probabilísticas de estabelecimento estados de humor. Talvez haja mais chance do sujeito A estar mais tempo em euforia do que o sujeito B. 

Neste contexto, quando conseguimos definir a curva de permanência em determinado estágio emocional, talvez desejemos viver em desajuste, tendendo para uma normalidade ou tentando sair dela intencionalmente.

Posso trazer a propensão natural, devido à minha história de vida e à cultura local, para viver mal-humorado. Quando identifico a facilidade com que entro neste estado e o mal-estar que ele me causa, talvez eu deseje estabelecer um novo comportamento como algo normal, reduzindo a incidência do mau-humor.

Por outro lado, posso trazer a propensão natural para viver bem-humorado. Quando identifico a facilidade com que entro neste estado e o bem-estar que ele me causa, talvez eu deseje manter este comportamento como algo normal e até mesmo aumentar a incidência do bom humor.

No primeiro exemplo eu buscaria o desajuste, a disfunção e a desarmonia emocional. Já no segundo exemplo, eu buscaria eliminar o desajuste, a disfunção e a desarmonia emocional.

Queremos nos sentir bem e esperamos que estes efeitos sejam permanentes ou duradores. Conforme a escolha que fizermos sobre os estados desejados de humor, podemos usar mecanismos de ajuste ou de desajuste...

Talvez o que realmente importe neste movimento seja o exercício individual de compreensão das nossas curvas de distribuição do humor para escolhermos o que precisa passar por disfunções e o que precisa. 

reflexão

Esta recomendação me levou a pensar sobre a ideia de normalidade e também às curvas gaussianas usadas para o cálculo de probabilidades... 

Matemáticas à parte, pensar a permanência em estados de humor conforme uma regra matemática que estabelece o que é funcional e o que é disfuncional me pareceu um pouco arriscado. 

Mais Reflexões

Como podemos transformar o medo e a resistência em coragem e ação para realizar nossos sonhos?
Você já se olhou no espelho com atenção? Talvez ao fazer isso percebamos que a luz não é adequada, que o cenário é feio e que o espelho não está adequadamente colocado na parede...
Você já percebeu que os contextos variáveis e instáveis da vida podem ser decisivos na definição de seu propósito de vida?
Talvez o que nos diferencie das máquinas não seja a precisão, mas a capacidade de sonhar. O que você acha?
Você já deixou de fazer algo importante porque achou que não estava suficientemente preparado? Acho que o medo do erro nos faz matar o presente. Vamos pensar sobre isso?
Para você, a fé está conectada a problemas e dores? Talvez possa ser mais do que isso...
Quanto conhecimento precisamos para ler o mundo? Será que aceitar a diversidade tem relação com o aumento de conhecimento? Ou estará ligado à aceitação de que há mais coisas no mundo do que aquelas que podemos compreender?
Você já percebeu que os ambientes que você frequenta influenciam na sua essência?
Muitas vezes enaltecemos a coragem do outro em meio às adversidades e declaramos sofremos com nossa covardia. Mas e se ninguém precisasse ser corajoso?
Estamos constantemente sob a tensão moderna da urgência! Nos pensamos através da finitude e abraçamos a escassez de vida como argumento existencial essencial. Será que podemos sentir a humanidade de outra maneira?