146/2024 - Onde encontro a felicidade?

Inquietação
Será que a felicidade não está ligada às conquistas que realizamos?
Image
Acordei Inspirado 146/2024 - Onde encontro a felicidade?
146/2024 - Onde encontro a felicidade?
dia do ano
146
Onde encontro a felicidade?
mensagem

🎼E essa tal felicidade ei de encontrar🎼
🎼mesmo se eu tiver que escolher🎼
🎼se eu tiver que encontrar🎼
+146-220
muita paz

reflexão

Estes fragmentos de pensamento que recebo diariamente são incríveis!

Desconectado do pensamento completo, olho para mim e procuro dialogar com o texto. A mágica sempre acontece assim!

Capturado pela palavra "encontrar", fiquei pensando na expectativa que criamos de que a felicidade chegue à nossa vida de maneira espontânea, como uma benção, uma dádiva do universo pelo fato de existirmos.

Naturalmente, escrevemos frustrações futuras em nossos corações quando fazemos esta expectativa. Diante da ausência destas dádivas nas vidas de algumas pessoas e da abundância na vida de outras, que geralmente não somos nós, sofremos e nos ressentimos.

Criamos diversos modelos mentais em todas as áreas humanas para compreender nosso sofrimento e nosso ressentimento, mas principalmente para determinar um caminho para resolver a questão.

Felicidade é assunto sério para as ciências e para as religiões, mas também para a filosofia e para a arte.

De certa forma, talvez nos vejamos como infelizes crônicos com um problema a ser resolvido: viver a felicidade no futuro, quando conseguirmos resolver o que precisa ser resolvido no presente.

Mas a palavra "escolher" me sequestrou numa releitura do texto, algo que sempre faço. Como alguém que precisa certificar-se de algo, releio várias vezes o fragmento de pensamento, como se recitasse a evocação de mim mesmo através do texto...

Será que não sou feliz porque a felicidade não é uma dádiva, mas um prêmio merecido diante de meus esforços em determinada direção?

Neste caso, quais seria o caminho que preciso trilhar para vencer esta misteriosa maratona e chegar ao pódio da felicidade?

Para atender a esta pergunta, temos nossa criatividade, nossa capacidade de observação das felicidades vividas no presente por outras pessoas e a nossa memória sobre as felicidades concretizadas, sejam as nossas ou as de outras pessoas.

O que foi feito no passado para gerar felicidade?

Quais foram os erros que desviaram a felicidade conquistada?

Qual é a definição de felicidade? Onde está este horizonte distante e impreciso que faz meu coração bater mais forte para apostar no futuro?

Em que preciso investir hoje para repetir as histórias de felicidade?

De que preciso me desapegar hoje para inventar histórias inovadoras e promotoras de felicidade?

Me pareceu que há muito a ser feito para sermos feliz!

Foi neste ponto de minha travessia rumo ao entendimento sobre felicidade que me dei conta de algo que escrevi recentemente para o Acordei Inspirado.

O excesso de passado e de futuro em nossas mentes nos desloca do único momento em que as coisas acontecem. Talvez a felicidade seja apenas uma forma de sentir a realidade atual, de dar significado ao que vivemos.

Talvez não existam coisas as serem conquistadas, culpas a serem compensadas, perdões a receber, casas a comprar, patrimônios a construir.

Será que conseguimos dar sentido ao que vivemos hoje? 

Existirá coerência entre nosso desejo e o que vivemos agora? 

Precisamos ajustar nosso desejo através da compreensão sobre nós mesmos e sobre a vida?

Conseguimos viver com a frustração e nos mantermos conectados ao nosso propósito?

Como vemos o insucesso e a incompletude?

Somos capazes de perceber os aspectos positivos, talvez surpreendentes, em nossos fracassos?

Conseguimos vibrar positivamente e sentir felicidade quando temos êxito em nossos projetos?

Conseguimos enunciar com clareza o nosso propósito?

Fiquei com a impressão de que a felicidade é atingida quando conseguimos escolher a vida no presente com sentido e significado. Vida estabelecida nos aprendizados do passado e inspirada pelo desejo que está no futuro, mas é celebrada no presente, a cada ocorrência, seja ela a subida ao pódio, a constatação do fracasso de alguma expectativa, ou o pequeno passo dado em uma longa maratona de vários quilômetros.
 

reflexão

Estes fragmentos de pensamento que recebo diariamente são incríveis!

Desconectado do pensamento completo, olho para mim e procuro dialogar com o texto. A mágica sempre acontece assim!

Capturado pela palavra "encontrar", fiquei pensando na expectativa que criamos de que a felicidade chegue à nossa vida de maneira espontânea, como uma benção, uma dádiva do universo pelo fato de existirmos.

Mais Reflexões

Como podemos transformar incertezas e desafios inesperados em oportunidades de crescimento e aprendizado pessoal?
Como nossas escolhas e experiências moldam a identidade que acreditamos ser verdadeiramente nossa?
Como podemos transformar a fé de uma crença cega em uma força racional e autêntica que guia nossas ações e nos aproxima da verdadeira felicidade?
Como podemos encontrar novos significados e propósitos na vida quando somos confrontados com a inevitabilidade da mudança e a perda de nosso caminho original?
Como podemos encontrar equilíbrio e motivação diante da dualidade interna de luz e sombra que influencia nossos sentimentos e percepções?
Como o equilíbrio entre orgulho e humildade pode influenciar nossa identidade e relações sociais em contextos adversos?
Como podemos equilibrar o cuidado com os outros e o cuidado conosco mesmos em uma sociedade que valoriza o sacrifício pessoal?
Como podemos garantir que nosso amor pelas pessoas seja genuíno e não apenas uma busca por validação pessoal?
Como podemos superar nossas neuroses inconscientes para construir relações humanas mais autênticas e amorosas?
Como podemos transcender nossas limitações de escuta para alcançar uma conexão mais profunda com o universo e encontrar a verdadeira paz interior?
Como a perspectiva influencia nossa percepção da Terra como um lugar de calma ou agitação, e de que maneira isso reflete na nossa compreensão da humanidade e do universo?
Quando você decide ajudar alguém, o que está realmente mudando: a vida do outro ou a sua própria forma de se relacionar com o mundo?